Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Cinco anos depois: como o governo Leite conseguiu colocar os salários dos servidores em dia?

Explica aí! é uma série de publicações que esclarece, de maneira objetiva e direta, as principais iniciativas do governo

Publicação:

Explica Aí!
-

O governo publica uma série de conteúdos sobre as principais entregas do Estado para a população. Com um material direto, simples e informativo, o Explica aí! apresenta respostas didáticas para que as pessoas possam entender facilmente cada ação.

Edição #20: Cinco anos de salários em dia

  • Como o governo Leite conseguiu colocar os salários dos servidores em dia?

Com reformas, modernização da arrecadação, controle rigoroso dos gastos e gestão de passivos. Além disso, o governo promoveu privatizações e concessões que trouxeram recursos e reduziram custos, e aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal, garantindo fôlego financeiro.

Porque o Estado saiu da lógica do atraso nas contas para a previsibilidade, transformando incerteza em estabilidade financeira.

  • Desde quando os salários estão em dia?

Desde novembro de 2020. Essa marca está completando cinco anos consecutivos em novembro de 2025, após um período de 57 meses seguidos de atrasos e parcelamentos consecutivos. Houve uma mudança histórica na relação entre Estado e funcionalismo.

  • Além de manter em dia, o governo Leite também está antecipando o 13º salário dos servidores?

Sim. Desde 2021, o Estado antecipa parcelas do 13º salário. Em 2025, 90% do valor foi pago em 3 de novembro, com o restante previsto até 19 de dezembro.

  • E como foi em 2024, ano da histórica enchente no Estado?

Em 2024, o governo antecipou a primeira parcela do 13º salário já em junho, como medida de apoio aos servidores afetados pelas enchentes e para movimentar a economia local. Essa prática virou tradição e reforça a valorização do funcionalismo.

  • Como era antes, com salários parcelados?

Os salários eram pagos em partes, e o 13º podia levar um ano inteiro para ser quitado. Nesse período, o Estado desembolsou quase R$ 1 bilhão em indenizações pelo parcelamento do 13º.

  • E como o atraso nos salários afetava a vida dos servidores?

Os servidores viviam sem saber quando receberiam o salário e o 13º. A falta de previsibilidade gerava insegurança para milhares de famílias, que não sabiam quando receberiam seus vencimentos.

  • Quais foram as principais reformas adotadas?

Reformas administrativa e previdenciária, reduzindo despesas futuras.

Controle rigoroso dos gastos, com regularização de dívidas herdadas, nova gestão do fluxo de caixa.

Modernização da arrecadação e privatizações, fortalecendo as receitas.

Adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que suspendeu parcelas da dívida com a União e liberou recursos para reconstrução e investimentos.

  • Por que as privatizações foram importantes?

As privatizações e concessões foram decisivas para equilibrar as contas e buscar novos investimentos. Os leilões das empresas do Grupo CEEE, Sulgás e Corsan resultaram na arrecadação de R$ 8,7 bilhões pelo Estado, além de garantir investimentos privados bilionários. Essas medidas reduziram custos com empresas deficitárias e liberaram recursos públicos para áreas essenciais, como saúde, educação e obras.

  • As contas em dia deixam o Estado melhor preparado para enfrentar crises?

Sim. O Estado também ganhou capacidade para enfrentar momentos adversos, como as tragédias climáticas de 2023 e 2024, quando mobilizou recursos para reconstrução e criou programas de apoio às famílias e estímulo à economia, como:

Volta por Cima: R$ 251,1 milhões destinados a famílias desabrigadas ou desalojadas, com auxílio de R$ 2,5 mil pago a mais de 100 mil famílias.

Devolve ICMS Linha Branca: R$ 33,3 milhões devolvidos para 109 mil beneficiários na compra de eletrodomésticos essenciais.

  • Qual é o valor da folha e quantos são os servidores?

A folha da Administração Direta, considerando todos os Poderes e órgãos autônomos, somou R$ 32,58 bilhões em 2024. No Executivo, havia 332.639 vínculos entre ativos, inativos e empregados públicos.
Só a primeira parcela do 13º em 2025 foi de R$ 1,6 bilhão, beneficiando:

132 mil servidores ativos
162 mil inativos
44,5 mil pensionistas

5,5 mil empregados públicos

  • Além de pagar em dia, houve valorização dos servidores?

Sim. Houve reajustes salariais para mais de 228 mil vínculos, reestruturação de carreiras, retomada das promoções e aumento do vale-refeição. Também foram admitidos mais de 40 mil servidores desde o início da gestão, reforçando áreas como educação e segurança pública.

  • O governo Leite também valorizou o vale-refeição dos servidores?

Sim. Atualmente, o vale-refeição está em R$ 426,92. Após sucessivos aumentos, o valor do benefício terá uma valoração de cerca de 200% em 2026 em comparação, por exemplo, com um professor que chegava a receber R$ 149,82 em 2019. Outra medida foi estender o vale-refeição para todos os servidores.

  • Por que isso importa para o Estado?

Porque pagar em dia é mais do que cumprir uma obrigação: é reconstruir a confiança no poder público, garantir serviços de qualidade e liberar recursos para investimentos. Em 2024, o RS aplicou R$ 6,4 bilhões em obras e infraestrutura, o maior volume em 25 anos, algo impensável quando os salários estavam atrasados.

Texto: Ascom Sefaz
Edição: Secom

Portal do Estado do Rio Grande do Sul