Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Cinco anos de salários em dia marcam compromisso do governo Leite com servidores e gestão fiscal equilibrada

Feito é resultado de reformas estruturais, planejamento e de uma administração comprometida com o controle das contas públicas

Publicação:

Secretaria da Fazenda
-

Cinco anos atrás, muitos servidores do Estado viviam com uma incerteza: o dia em que o salário cairia na conta. Era preciso negociar o aluguel, adiar contas, pedir ajuda. Essa realidade mudou. A garantia do pagamento em dia proporciona dignidade, tranquilidade e reconhecimento, com uma conquista que não é apenas administrativa, mas também humana. É a reconstrução da confiança entre o Estado e quem faz o serviço público acontecer todos os dias.

Em 30 de novembro de 2025, o Rio Grande do Sul completa cinco anos consecutivos com os salários dos servidores públicos pagos em dia. A marca representa uma virada histórica após 57 meses de parcelamentos ininterruptos, e é resultado direto de reformas estruturais, planejamento e de uma gestão comprometida com o equilíbrio das contas públicas.

Nos piores anos daquela situação financeira, o Estado chegou a parcelar salários e o 13º, arcando com altos encargos financeiros como forma de indenização pelo atraso. Esses recursos hoje podem ser direcionados para investimentos em áreas essenciais e valorização do funcionalismo.

“Chegar a cinco anos de salários pagos em dia é resultado de decisões difíceis, mas necessárias, para garantir um Estado mais eficiente com seus servidores. Essa conquista representa a reconstrução da confiança no poder público e o compromisso com quem faz o Estado funcionar todos os dias”, destaca o governador Eduardo Leite, que iniciou sua primeira gestão em 2019 com o compromisso de regularizar os pagamentos, equilibrar as contas, retomar investimentos e honrar os fornecedores.

A secretária da Fazenda, Pricilla Santana, reforça que os avanços para o equilíbrio fiscal são o alicerce dessa conquista. “Com planejamento e reformas, foi possível garantir previsibilidade aos servidores e injetar recursos importantes na economia. A antecipação do 13º salário é mais uma demonstração de responsabilidade fiscal e compromisso com o funcionalismo que precisa ser preservado”, afirma.

Valorização e avanços no funcionalismo

A marca de cinco anos é acompanhada por medidas que reforçam o compromisso do Estado com os servidores. Desde o início da gestão de Leite, foram registrados 40.531 ingressos de servidores nas carreiras da administração direta, entre vínculos efetivos e temporários.

Somente em 2025, foram 10.277 admissões, reforçando áreas essenciais como educação e segurança pública, segundo dados da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).

A foto mostra uma mesa retangular com seis pessoas sentadas olhando para a câmera e com vários celulares dispostos na mesa. Um homem ao fundo mostra um documento.
Lei de reestruturação das carreiras do funcionalismo do Estado foi sancionada pelo governador em julho do ano passado - Foto: Mauricio Tonetto/Secom

Em 2025, além dessa admissão de servidores efetivos e temporários, ocorreram também reajustes salariais para mais de 228 mil vínculos, mudanças nas carreiras, retomada do ciclo de promoções e ampliação do vale-refeição, que passou a contemplar todos os servidores ativos do Executivo. Com a atualização, o auxílio-refeição acumula uma elevação de aproximadamente 200% desde 2019, quando um professor poderia receber apenas R$ 149,82.

Na segurança pública, 69 mil vínculos foram contemplados com reajuste de 12,49%. No magistério, por sua vez, 131,5 mil profissionais receberam aumento de 6,27%, com ganho real nos salários.

Além disso, a reestruturação das carreiras transversais beneficiou 35 mil servidores, com aumento salarial para 32 mil deles.

O equilíbrio das contas permitiu regularizar os pagamentos, quitar precatórios em volume recorde (a maioria relacionada a pessoal) e fortalecer uma política de valorização mais justa e sustentável.

Reunião formal com várias pessoas sentadas em uma mesa retangular e conversando entre si.
Em outubro do ano passado, governador Eduardo Leite anunciou retorno das promoções na carreira do magistério após dez anos - Foto: Vitor Rosa/Secom

Décimo terceiro: de parcelamentos e indenizações à antecipação e previsibilidade

Nos anos mais críticos daquela situação financeira, o pagamento do 13º salário aos servidores estaduais era feito de forma parcelada ao longo do ano seguinte, com acréscimos de indenização por conta do atraso. O Estado chegou a pagar o benefício em até 12 parcelas mensais, gerando encargos financeiros elevados. Somente nesse período, foram desembolsados quase R$ 1 bilhão em indenizações, corrigidos pelo IPCA-E.

Desde 2021, o 13º passou a ser antecipado, garantindo previsibilidade e valorização do funcionalismo. Naquele ano, 50% da remuneração líquida foi paga em 29 de novembro, e o restante em 20 de dezembro. Em 2022, a primeira parcela foi quitada já em outubro. Em 2023, 90% dos valores foram depositados em 1º de novembro.

Mesmo diante da maior tragédia meteorológica da história do Estado, o governo antecipou a primeira parcela do 13º em junho de 2024, como medida de apoio aos servidores afetados pelas enchentes, uma das ações do Plano Rio Grande. Neste ano, a prática se manteve: 90% do valor foi pago em 3 de novembro, com o restante previsto para até 19 de dezembro.

Liderado por Leite, o Plano Rio Grande é o programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

A marca de cinco anos sem atrasos salariais é mais do que um número: é um símbolo de compromisso com quem serve à população. Com reformas, planejamento e responsabilidade, o Estado escreve um novo capítulo em sua história, pautado pela valorização do servidor e pela construção de um futuro mais sustentável para todos.

Texto: Juliane Kerschner/Ascom Sefaz
Edição: Secom

 

Portal do Estado do Rio Grande do Sul