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Governo abre nova frente de trabalho para apenados na Penitenciária de Porto Alegre em parceria com indústria gaúcha

Empresa de produtos para limpeza emprega cinco apenados na nova linha de montagem

Publicação:

A imagem é uma fotografia em ambiente fechado (industrial) que mostra uma nova frente de trabalho para apenados na Penitenciária de Porto Alegre, em parceria com uma indústria gaúcha (logotipo Milaza ao fundo).

Elementos da Cena:
Primeiro Plano (Trabalho/Produtos):

Uma longa fileira de peças plásticas verdes (possivelmente cabos de vassouras ou outros utensílios, com formato triangular na ponta) está disposta na diagonal, pronta para serem processadas ou embaladas.

Plano Central (Ação e Pessoas):

Operário Apenado (Esquerda): Um homem (presumivelmente um apenado) está sentado atrás de uma máquina industrial (prensa ou montadora). Ele está focado na operação da máquina, processando pequenos pedaços pretos (possivelmente as peças que serão acopladas aos cabos verdes).

Autoridades/Visitantes (Centro e Direita):

Homem de Camisa Branca (Centro-Esquerda): Um homem de meia-idade, vestindo camisa social branca, está observando o trabalho na máquina.

Mulher de Preto (Centro): Uma mulher, vestindo roupa preta sem mangas, observa o processo de trabalho ao lado.

Policiais Penais (Direita): Um homem e uma mulher, ambos vestindo uniformes pretos (o homem com insígnia no ombro e a mulher com o texto "POLÍCIA PENAL" na camiseta), estão de costas para a câmera ou de perfil, supervisionando a área de trabalho.

Fundo (Institucional):

A parede de fundo é branca e exibe um painel com o logotipo da empresa parceira, "MILAZA". O logotipo é composto por corações sobrepostos em tons de verde e roxo.

Conclusão Visual:
A foto documenta a inauguração ou visita a uma oficina de trabalho dentro da Penitenciária de Porto Alegre, evidenciando a parceria entre o governo (Polícia Penal) e uma empresa privada (Milaza) na ressocialização dos apenados através do trabalho industrial.
Parceria reforça política de trabalho digno e ressocialização no sistema prisional do Rio Grande do Sul - Foto: Rodrigo Borba/Ascom Polícia Penal

Foi aberta mais uma frente de trabalho para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade no sistema prisional gaúcho. Mediante termo de cooperação firmado entre a Polícia Penal e uma fabricante de produtos para limpeza, a Penitenciária Estadual de Porto Alegre (Pepoa) estabelece a sua primeira linha de produção de empresa privada com utilização de mão de obra prisional. O ato simbólico de início das atividades aconteceu na segunda-feira (8/12).

Com cinco apenados contratados, a nova linha de produção realiza montagem, etiquetagem e embalagem, diariamente, cerca de 2 mil peças de rodos e escovas. A criação das novas vagas e a entrada de mais uma empresa no sistema prisional representam motivo de orgulho, destaca o titular da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) , Jorge Pozzobom. “Neste ano, quando criamos a Matriz Sortes, essa penitenciária não tinha trabalho prisional remunerado. Essa iniciativa é a primeira de muitas que ainda estão por vir para que os presos do sistema prisional gaúcho saiam qualificados e tenham, de fato, oportunidades de ressocialização”, afirma.

Atualmente, 15.600 pessoas privadas de liberdade participam de atividades laborais, em todos os regimes penais. Destas, 2.734 atuam de forma remunerada. “Hoje estamos construindo uma nova história na Pepoa, na qual conseguimos proporcionar um tratamento de pena digno e abarcar todas as dimensões da Matriz Sortes, também com trabalho e educação”, comenta a diretora do Departamento de Tratamento Penal (DTP), Rita Leonardi. 

A imagem é uma fotografia de um grupo de pessoas em pé, alinhadas em uma área interna de produção ou oficina. O contexto sugere uma visita de autoridades a uma nova frente de trabalho para apenados.

Elementos da Cena:
Primeiro Plano (Produtos):

Uma longa mesa de madeira domina a parte inferior, coberta por uma grande quantidade de peças industriais verdes (semelhantes a cabos de vassouras ou rodos), empilhadas e organizadas.

Grupo de Pessoas (Fundo):

Seis homens e quatro mulheres estão alinhados atrás da mesa, observando os produtos ou posando para a foto.

Policiais Penais/Segurança (Esquerda e Centro-Direita): Três homens e duas mulheres estão vestidos com uniformes pretos (Polícia Penal, conforme a insígnia/texto visível em imagens relacionadas). O homem na extrema esquerda está fardado da cabeça aos pés.

Autoridades/Civis (Centro): Um homem de camisa social branca e calças bege está no centro-esquerdo. Uma mulher de roupa preta e um homem de terno escuro estão no centro-direito.

Pessoas na Extrema Direita: Três mulheres estão vestidas com roupas pretas casuais, parcialmente visíveis.

Ambiente:

O fundo é uma parede branca lisa.

O teto é baixo e possui dois ventiladores industriais de teto (tipo hélice de metal) visíveis na parte superior da imagem.

A iluminação é de dentro para fora, provavelmente com flashes.

Conclusão Visual:
A foto documenta um momento de inspeção ou inauguração de uma linha de produção ou oficina, provavelmente como parte de um programa de trabalho prisional, com a presença de membros da Polícia Penal e outras autoridades ou representantes da indústria.
Autoridades penitenciárias acompanham ato que marca início da produção na Pepoa - Foto: Rodrigo Borba/Ascom Polícia Penal

Quebra de paradigma das empresas

Outro importante ponto ressaltado por Rita é a quebra de paradigma na visão das empresas, que passaram a procurar a Polícia Penal com interesse em informações sobre funcionamento, procedimentos e contratação de mão de obra prisional. Este é o caso da fabricante Mileva. 

As sócias-proprietárias da empresa, Marcela Vogel e Gabriela Andrioli, ao tomarem conhecimento das experiências em andamento, buscaram a instituição. O trabalho teve início em 18 de novembro e, após o período de treinamento, já apresenta níveis de produtividade adequados e em crescimento. Por parte da Mileva, há interesse em ampliar a cooperação, e as sócias também se colocam como divulgadoras desta alternativa para o setor industrial, por acreditarem no potencial da mão de obra prisional.

“Por mais simples que possa parecer, esse é um divisor de águas. Com sete anos de atividades, a Pepoa está começando a construir estas oportunidades, com os cinco apenados, e iniciamos muito bem. Obrigado por acreditarem na nossa capacidade”, celebrou o diretor da unidade, Rafael Ferreira. 

Texto: Paulo André Dutra/Ascom Polícia Penal
Edição: Secom

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