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Concluída a nona fase da Operação Mute no sistema prisional do Rio Grande do Sul

A Polícia Penal do Estado participou da ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais em presídios de todo o país

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Uma foto em plano médio de seis pessoas (quatro mulheres e dois homens) posando juntas no momento da assinatura de um convênio ou portaria em Cruzeiro do Sul. Elas estão em frente à entrada de um prédio moderno e recém-reformado (possivelmente uma Unidade de Referência em Saúde - URS).

A mulher no centro, de blusa e blazer azul-claro sobre calça escura, segura o documento assinado. Ela é ladeada por cinco outras pessoas que estendem as mãos em direção ao documento, sorrindo. O homem ao lado esquerdo dela veste uma camisa polo bege, e o homem ao lado direito veste uma camisa social azul-clara. A mulher na extrema direita está vestida com um longo vestido rosa vibrante e um colar de miçangas coloridas.

O cenário é em frente a um edifício de dois andares com fachada branca e azul-clara. Uma escadaria de acesso com corrimões brancos está visível à direita. No canto esquerdo, há mastros com as bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul e de Cruzeiro do Sul. O grupo está de pé sobre um tapete ou plataforma escura. O evento ocorreu ao ar livre, no final da tarde ou começo da noite, com boa iluminação frontal.
Polícia Penal mobiliza 326 servidores em ação nacional contra ilícitos - Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia Penal

Estabelecimentos prisionais dos 26 Estados e do Distrito Federal passaram, entre os dias 24 e 27 de novembro, por revistas gerais da Operação Mute. A Polícia Penal do Rio Grande do Sul integra a iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) para combater as organizações criminosas dentro das unidades e, com isso, contribuir para a redução dos índices de violência em âmbito nacional.

As revistas simultâneas em galerias e celas buscam materiais ilícitos, como aparelhos celulares, que ingressam de forma proibida. No Rio Grande do Sul, as ações ocorreram nas penitenciárias de Porto Alegre (Pepoa), Modulada de Charqueadas (PMEC) e Modulada de Montenegro (PMEM), com uma movimentação de 994 presos. Ao todo, foram apreendidos 170 celulares, 21 carregadores, 78 cabos USB, 58 fones de ouvido e 56 chips, além de outros itens.

Segundo o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, a Operação Mute consolidou-se como uma importante ferramenta de combate ao crime organizado. "A Mute se alinha às demais operações que são realizadas sistematicamente pela Polícia Penal e que se fortalecem diante dos diversos investimentos que o governo do Estado tem aplicado no sistema prisional, seja por meio da ampliação do quadro servidores, da aquisição de novos equipamentos ou da adoção de novas tecnologias", afirmou.

Uma foto em close-up, com ângulo baixo, que foca nas botas e na atividade de uma agente de segurança dentro do sistema prisional.

A agente, vestindo calça preta e botas táticas pretas de cano alto e sola grossa, está utilizando um detector de metais do tipo bastão, com uma cabeça de leitura retangular preta, próximo a um portão de ferro com barras verticais e horizontais pintadas de branco e enferrujadas.

O detector de metais está próximo ao chão, perto de alguns fios azuis e detritos. A mão da agente, visível no punho do detector, usa uma luva ou tem unhas pintadas de vermelho. O chão é de concreto sujo, e o fundo (fora de foco) mostra um ambiente interno, com itens empilhados, como sacolas ou caixas, indicando uma área de revista ou inspeção.
Revistas simultâneas reforçam combate ao crime organizado nos presídios do Estado - Foto: Rodrigo Borba/Ascom Polícia Penal

A integração da Polícia Penal com os órgãos de segurança estaduais e nacionais é destacada pelo superintendente Sergio Dalcol. “Entendemos o papel fundamental da articulação como política de segurança pública. Nossos servidores têm demonstrado qualidade e eficiência nas ações estratégicas, como a Operação Mute.”

Mobilização, mais segurança e investimentos

Estiveram envolvidos 326 servidores das unidades prisionais, do Grupo de Ações Especiais (Gaes), da 1ª e da 10ª delegacias penitenciárias regionais, dos Grupos de Intervenção Rápida (GIR-1 e GIR-10), do Departamento de Inteligência Penitenciária, do Departamento de Inteligência e Operações Estratégicas (Diae) e do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP), além do apoio de policiais penais federais. As equipes do Diae atuaram de forma integrada, utilizando um equipamento de detecção de dispositivos eletrônicos.

Entre 2019 e o final deste governo, em 2026, os investimentos para o sistema prisional gaúcho ultrapassarão R$ 1,4 bilhão com a construção de novas penitenciárias e a compra de equipamentos para o enfrentamento à criminalidade. Serão criadas e requalificadas mais de 12 mil vagas para pessoas privadas de liberdade. 

Entre os investimentos, foram aplicados recursos para modernizar equipamentos de segurança e ampliar o uso de tecnologia, como scanners e sistema de proteção antidrones. Essas ações garantem melhores condições de trabalho à Polícia Penal e fortalecem a segurança pública e o controle das unidades prisionais.

Texto: Paulo Dutra/Ascom Polícia Penal
Edição: Secom

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