Estado dá a largada nas obras de terraplenagem da Nestlé
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Secretário da Agricultura, João Carlos Machado, assinou termo de cessão de uso de máquinas e implementos agrícolas para utilização na terraplenagem da nova fábrica da empresa no Estado. Serviço deve durar 40 dias trabalhados para nivelar o terreno. Obras físicas da primeira fase da nova planta industrial serão concluídas em cinco meses A primeira etapa da nova fábrica da Nestlé no Rio Grande do Sul deve estar pronta até o final do ano. A informação foi dada nesta quarta-feira (23), em Palmeira das Missões, que será sede do empreendimento, pelo engenheiro responsável pela obra da empresa, Eduardo Alves, ao secretário da Agricultura, João Carlos Machado, em visita ao canteiro de obras, no quilômetro 9 da BR 468. As obras da Nestlé tiveram início nesta quarta-feira (23), quando o secretário João Carlos Machado assinou, com o prefeito Celso Valduga, no Sindicato Rural, convênios de cessão de uso de máquinas e implementos agrícolas para utilização na terraplenagem da nova fábrica da empresa no Estado. Foram cedidos um trator de esteira, uma escavadeira hidráulica e um caminhão internacional. A pedido do deputado estadual Jerônimo Goergen, Machado também autorizou a cedência de mais três máquinas (um terraceador, um grade niveladora e um caminhão), cujo convênio será formalizado quando os implementos agrícolas foram enviados ao município. Machado destacou que o maquinário destinado pela Secretaria da Agricultura já está em Palmeira das Missões. As obras de terraplenagem começarão assim que o tempo permitir, disse o engenheiro Eduardo Alves. Todo o terreno já está demarcado. A previsão é encerrar o serviço depois de 40 dias trabalhados. A terraplenagem será feita numa área de 10 hectares, do total de 55 hectares adquiridos pelo município e destinados à empresa. O nivelamento do terreno se dará com um rebaixamento de seis metros numa parte da área e com a elevação de nove metros em outra. Toda a terra disponível no local será suficiente para executar o serviço, feito em parceria do governo do Estado (cedência de maquinário) e prefeitura, que investirá R$ 600 mil. Geração de emprego Após a conclusão da terraplenagem, que envolverá em torno de 30 máquinas, em cinco meses a obra física da primeira fase da fábrica da Nestlé estará pronta. Cerca de 300 pessoas devem ser contratadas para esta atividade inicial, segundo o engenheiro. A prioridade na contratação de trabalhadores e compra de material é para a região, assegura o prefeito Celso Valduga. A prefeitura ainda investirá mais R$ 600 mil em obras de energia elétrica. Outras obras ainda receberão um investimento de R$ 150 mil, revela. Valduga diz que o projeto da Nestlé em Palmeira das Missões envolve três etapas. Esta primeira, em curtíssimo prazo, está encaminhada. A segunda, para produzir leite em pó destinado à exportação, será deflagrada quando houver leite suficiente para atender a produção estimada. A terceira etapa, salienta Valduga, ainda não foi revelada pela empresa, por considerar a informação estratégica. Outras máquinas No Sindicato Rural de Palmeira das Missões, o secretário João Carlos Machado ainda firmou convênio com a prefeitura, destinando um trator de pneus e uma retroescavadeira do Departamento de Comandos Mecanizados (DCM) para uso do município. Antes, às 8h30min, o secretário reuniu-se com a Inspetoria Veterinária e Zoológica (IVZ) local. Saiba mais sobre a fábrica da Nestlé - O investimento previsto na nova planta industrial da Nestlé é de R$ 70 milhões e está entre as cinco maiores do Brasil em beneficiamento de leite. - O empreendimento vai gerar, aproximadamente, 500 empregos diretos e a aquisição de leite de 12 mil produtores da região a partir da plena operação da capacidade instalada da fábrica - A futura unidade industrial vai receber 31 milhões de litros de leite in natura por mês. - A sua capacidade anual de produção será superior a 160 mil toneladas de pré-condensado integral, 128 mil toneladas de pré-condensado desnatado e 32 mil toneladas de creme de leite.