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Camera investe R$ 10,5 milhões em expansão de processamento de girassol

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O governador do Estado, Germano Rigotto, em visita a 16ª Feira Nacional da Soja - Fenasoja. Durante o evento, o governador realizou a assinatura de contrato de intenção para expansão da fábrica de alimentos e processamento de sementes de Girassol no munic
20060505133002dsc-6973-aaaa.jpg - Foto: Paulo Dias / Palácio Piratini
O governador Germano Rigotto e a direção da Camera Agroalimentos S/A assinaram, hoje (5) à tarde, em Santa Rosa, protocolo de intenções para viabilização de projeto de expansão de sua fábrica de alimentos e processamento de girassol no município. A empresa planeja atuar na área de biodiesel, investindo também na produção de soja e canola. O projeto previsto pelo protocolo firmado inclui a construção da Unidade de Originação de Matérias-Primas, em Santa Rosa e em São Borja. A Camera investirá R$ 10,5 milhões no empreendimento, que vai gerar 22 empregos em Santa Rosa e outros 15 em São Borja. Além disso, realizará ações de preservação do meio ambiente em suas atividades. O projeto de implantação da nova unidade será analisado pelo Conselho Diretor do Fundo Operação Empresa, para o seu possível enquadramento nos programas de incentivo do Governo do Estado – o Fundopem e o Integrar/RS. Rigotto disse que investimentos como este são importantes, porque representam subsídios para que o Rio Grande do Sul avance no segmento de biodiesel, que será o combustível do futuro. Lembrou que o Estado já tem confirmados quatro empreendimentos para fabricação de biocombustível, que, somados, equivalem ao investimento de R$ 160 milhões e à produção de 340 milhões de litros/ano de biodiesel. Para impulsionar o setor, o governo gaúcho reduziu a alíquota de ICMS do biodiesel de 17% para 12% (a menor do país) , na fase comercial entre as distribuidoras e os postos. A etapa de produção ficou isenta do imposto. Credibilidade O diretor-presidente da Camera, Vanoli Kist, disse que, apesar das dificuldades financeiras enfrentadas atualmente pelo setor primário, a Camera acredita no Estado. Isso comprova que o Rio Grande do Sul tem visão de futuro e que a capacidade empreendedora do agronegócio é maior que a incompetência política de quem deve gerir a economia brasileira, completou. Kist também agradeceu o apoio do Governo do Estado ao projeto de expansão da Camera e observou que o Fundopem é um instrumento à disposição de todos os empresários, devolvido em ICMS ao Estado pelas empresas contempladas. Por meio do Fundopem, o Rio Grande do Sul é hoje o Estado que mais investimentos atraiu em três anos, gerando emprego, renda e desenvolvimento, especialmente em regiões cuja economia estava desaquecida, disse o governador. Presente em 14 municípios gaúchos, onde mantém ao todo 18 plantas industriais, a Camera processa atualmente 800 toneladas diárias de soja. A empresa emprega em torno de 400 funcionários e ocupa o segundo lugar na arrecadação de ICMS em Santa Rosa.
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