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Yeda Crusius negocia com ministra Dilma mais investimentos do PAC

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A governadora Yeda Crusius negociará com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, uma ampliação das propostas de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para investimentos no Rio Grande do Sul. Durante o programa Conversa com a
Yeda Crusius negocia com ministra Dilma mais investimentos do PAC
A governadora Yeda Crusius negociará com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, uma ampliação das propostas de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para investimentos no Rio Grande do Sul. Durante o programa Conversa com a Governadora, da Rádio Piratini, Yeda disse que a expectativa é definir R$ 448 milhões para o saneamento, dos quais R$ 301 milhões para a criação de rede de esgoto das bacias dos rios dos Sinos e Gravataí e R$ 147 milhões para as bacias em Rio Grande, Santa Maria, Passo Fundo e Guaíba. Uma audiência com a ministra Dilma está agendada para esta quarta-feira (11), em Brasília. Segundo Yeda Crusius, esses valores foram apresentados ao governo federal em março. Em maio, houve um reforço destas solicitações em outro encontro com a ministra Dilma. De parte do governo do Estado, já estão previstos R$ 849 milhões em investimentos em saneamento (sendo R$ 609 milhões com recursos próprios e o restante através de financiamento), principalmente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), nos próximos quatro anos. Para a habitação, o governo solicitará R$ 45,8 milhões. Do saldo a ser proposto á habitação, R$ 35,2 milhões terão como objetivo a regulamentação fundiária e implantação de infra-estrutura para 4 mil famílias na fazenda Santa Marta, no município de Santa Maria. Os outros R$ 10,6 milhões serão destinados à realização de obras de infra-estrutura e construção de 410 unidades habitacionais no loteamento Santa Luiza, em Sapucaia do Sul. Quando o martelo for batido no volume de recursos, o presidente Lula vem aqui anunciar, disse a governadora. Política de ICMS Yeda também analisou o projeto de lei complementar 43/2007, atualmente na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que prejudica os interesses do Estado em relação ao ICMS. O projeto já aprovado às pressas na Câmara levantou os 27 governadores. É um projeto que, em nome do atendimento à micro e pequena empresa, tira a possibilidade do governo estadual fazer a sua política do ICMS, em nome de nada, protestou. O projeto anulou o regime de antecipação tributária sem uma consulta aos governadores. Conforme a governadora, o regime da antecipação é bom para o governo e para as empresas. Os senadores perceberam que tem problemas no projeto, que foi aprovado em 17 dias depois de apresentado à Câmara Federal. Mas os senadores têm essa responsabilidade: manter a federação equilibrada e harmoniosa, comentou. Segundo Yeda, os estados não podem perder mais, pois o governo federal não compensa de jeito nenhum.
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