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Uruguai e RS assinam termo para a construção da Cadeia Solidária Binacional do PET

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A Cadeia Solidária Binacional do PET começou a ser consolidada nesta terça-feira (8). Foi assinado um termo de cooperação entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), e o
Uruguai e RS assinam termo para a construção da Cadeia Solidária Binacional do PET

A Cadeia Solidária Binacional do PET começou a ser consolidada nesta terça-feira (8). Foi assinado um termo de cooperação entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), e o Governo uruguaio, via Instituto Nacional de Cooperativismo da República Oriental do Uruguai (Inacoop), para promover ações conjuntas na construção de um projeto comum.

O anúncio do acordo foi feito pelo secretário da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, Maurício Dziedricki, em palestra realizada durante o Encontro Estadual de Empreendimentos Econômicos Solidários, na Igreja da Pompeia, em Porto Alegre. Assinaram o titular da Sesampe e o presidente do Inacoop, Juan José Sarachu Onetto, e contou com a presença do diretor de Assuntos Limítrofes do Ministério de Relações Exteriores do Uruguai, Daniel Bentancur.

O acordo, segundo Dziedricki, representa um marco legal nas relações do Estado com o Uruguai no desenvolvimento da economia solidária. O termo prevê que a transformação do PET em flake seja realizada por empreendimentos gaúchos, e após enviada para a cooperativa uruguaia Coopima, que do flake faz a fibra. Essa fibra vai para uma cooperativa têxtil de Minas Gerais, que a partir dela cria o fio e envia para as cooperativas do RS, que com esse tecido vão confeccionar sacolas e outros produtos. Para implementar o projeto, serão instalados cinco polos de tratamento de transformação do PET em flake em regiões do Rio Grande do Sul.

O encontro reuniu delegação composta por 310 representantes de empreendimentos econômicos solidários (EES), que avaliaram os rumos das ações e aprofundaram as estratégias de organização dos empreendimentos para fortalecer o segmento. As regiões Sul, Noroeste-Colonial, Vale do Sinos, Metropolitana e a Capital, somando 24 municípios, estiveram representadas no evento. Também integrantes de EES do Equador, da Venezuela e de São Paulo e Rondônia prestigiaram o evento.

Grandes Encontros da Economia Solidária
O seminário integra o evento Grandes Encontros da Economia Solidária, que acontece até quinta-feira (10) na Capital. Palestrantes nacionais e internacionais, juntamente com autoridades estaduais, durante três dias, vão debater e apresentar para a sociedade a diversidade das experiências de desenvolvimento promovidas pela Economia Solidária. A realização é da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado.

Na palestra de abertura, a diretora Nelsa Nespolo, do Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária (Difesol) da Sesampe, destacou que a economia solidária é uma estratégia de desenvolvimento. Inclui pessoas, protege o meio ambiente e distribui renda. É tão importante que os segmentos constroem no Brasil afora a economia solidária, enfatizou.

Durante todo dia, os participantes debateram propostas de construção coletiva nos setores de agricultura familiar, artesanato, alimentação, confecção, construção civil, metalurgia, habitação, reciclagem e serviços. Organizados por segmento produtivo e, num segundo debate, por setores, os grupos de trabalho discutiram o que podem construir coletivamente e os desafios na perspectiva de produção, comercialização e gestão. Entre outros EES, participaram dos debates os empreendimentos Coopsol (Porto Alegre), Sul Ecológico (Pelotas), Grupo Sementes (Porto Alegre), Coolabore (Campo Bom) e Cooesperança (Santa Maria).

O RS conta com 2,5 mil empreendimentos já mapeados e identificados como iniciativas econômicas, rurais e urbanas, em que os trabalhadores estão organizados coletivamente. A economia solidária é uma forma coletiva de produção, comercialização e consumo baseada em princípios de autogestão, democracia e preservação da vida e do meio ambiente, por meio de cooperativas, associações e grupos.

Texto: Asscom Sesampe
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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