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TEAcolhe representa importância da neurodiversidade no Dia do Orgulho Autista

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Celebrado em 18 de junho, o Dia do Orgulho Autista marca a importância de respeitar a neurodiversidade e os espaços de acolhimento na sociedade. No Rio Grande do Sul, a Política de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, da Secretaria da Saúde (SES), foi instituída pela Lei Estadual 15.322/2019 e deu origem ao Programa TEAcolhe, em 2021.  

Em três anos de funcionamento, completados em abril de 2024, o Programa TEAcolhe já realizou 11.253 atendimentos, 1.871 acolhimentos às famílias e 2.107 atividades de educação permanente, com 83.624 pessoas capacitadas no Rio Grande do Sul.   

O TEAcolhe é pioneiro no Brasil e surgiu com o objetivo de promover o atendimento às necessidades específicas das pessoas com autismo e fortalecer as redes nas esferas da saúde, assistência social e educação, compreendendo a interdisciplinaridade necessária para lidar com o Transtorno do Espectro Autista.

O programa foi construído pelas equipes técnicas das secretarias da Saúde, da Educação e da então Secretaria de Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, além da sociedade civil, instituições de ensino e profissionais. A iniciativa busca a garantia do desenvolvimento pessoal, inclusão social e cidadania de forma ampla no Estado.  

A metodologia utilizada é o matriciamento, isto é, práticas baseadas em evidências, discussão de caso e alinhamento entre os serviços, buscando atendimento integrado. Tem como diretrizes a qualificação técnica profissional, a horizontalidade do atendimento multiprofissional integrado e a sensibilização da sociedade quanto à inclusão da pessoa com autismo e sua família.

A integralidade preconizada na política estadual visa englobar contextos da vida social, familiar, econômica, sociodemográfica, cultural, educacional, religiosa, de saúde, entre outros, da pessoa com autismo. O acesso ao programa se dá por meio das secretarias municipais de saúde, que fazem os encaminhamentos para atendimento e avaliação de casos de autismo em todos os ciclos de vida (não apenas na infância). 

O TEAcolhe, dispõe de 28 Centros Regionais, cinco Centros Macrorregionais e 23 Centros de Atendimento em Saúde (CAS) em funcionamento em todo o Rio Grande do Sul. Neste ano, foi anunciada a ampliação da rede. Dois novos centros regionais estão em processo de contratação. Além disso, 25 CAS estão em tramitação para abertura.    

Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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