Superintendência do Porto do Rio Grande debate escoamento da safra de grãos
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A Superintendência do Porto do Rio Grande reuniu, nesta quinta-feira (9), cerca de 30 representantes de entidades de classe, empresas, órgãos públicos e de segurança, para debater o Plano Safra 2017. O diretor-superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco, e o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, falaram sobre a importância da agilidade e da coordenação no escoamento da safra, que se intensificará nos próximos meses.
"Independente da gestão, a Superintendência mantém a tradição de realizar esse encontro entre todos os componentes do escoamento da safra de soja para realizar o balizamento de informações, a coordenação e principalmente buscar as soluções de gargalos que podem atrapalhar a movimentação", afirmou Janir Branco.
Em 2016, apenas o complexo soja movimentou mais de 12 milhões de toneladas pelo Porto do Rio Grande, número que deve crescer em 2017. "Precisamos estar atentos ao movimento, qualificar o agendamento e a estrutura de nosso porto, visto que com agilidade estamos ganhando em competitividade. Quanto mais o Porto do Rio Grande movimentar, mais empregos estamos gerando, mais recursos estão chegando seja para o Estado quanto para o município", concluiu Branco.
Providências
O Porto do Rio Grande, por sua localização geográfica, possui terminais e acessos que cruzam com vias municipais e de uso da comunidade. "O que buscamos é agilidade no complexo, mas também que os impactos sociais sejam os menores possíveis, visto que a estrada de acesso ao porto é uma rodovia importante no dia a dia da cidade", explicou Branco.
A expectativa é que o Porto do Rio Grande receba uma safra de grãos recorde em 2017, visto que ainda há estoque da produção de 2016 e que a colheita apresenta-se com uma grande potencialidade. "O que precisamos é resolver gargalos para ajustar a chegada de caminhões aos terminais. É extremamente importante debatermos as manobras dos trens em cima da rótula na BR-392", lembrou Antônio Carlos Bacchieri Duarte, representante da empresa Bianchini.
Além disso, também foram debatidos temas como a segurança dos caminhoneiros e da carga. A delegada da Polícia Civil, Ligia Marques Furlanetto, falou das ações já realizadas pela polícia para combater o roubo de carga e outros temas que envolvem o escoamento da safra. A Polícia Rodoviária Federal e a Brigada Militar alertaram sobre a importância do registro da ocorrência policial.
A prefeitura comprometeu-se com a manutenção dos acessos, a estrada de ligação da Martini Meat à Via-9. "Estamos realizando estudos e há pareceres para que façamos uma ligação reta, ao invés de curva, naquela região. Estamos em um ano de recursos retraídos. Rio Grande caiu de 4º para o 8º PIB do estado e por isso, nos comprometemos com a manutenção das condições de trafegabilidade daqueles acessos", disse o prefeito Alexandre Lindenmeyer.
A Suprg define como período de safra os meses de abril a setembro, quando existe a maior parte da movimentação de soja em grão.
Participaram da reunião as seguintes entidades: Ecosul, Polícia Civil, Cootracam, ATRRS, Sindporg, Ceee, Termasa/Tergrasa, CPRS, SMMUA, Praticagem da Barra do Rio Grande, Bunge, SPH, Sindicam, Yara Brasil, Sintermar, Bianchini, Sindanave, Sindop, Tecon, Agrra, Sagres, Refinaria Riograndense, Brigada Militar, PRF, Fertilizantes Piratini, Braskem, ANTT, MAPA, Polícia Federal e o corpo técnico da Superintendência do Porto do Rio Grande.
Texto: Ascom Suprg
Edição: Denise Camargo/Secom