Na manhã desta sexta-feira (26/9), Sandro Dias, o Mineirinho, participou de uma coletiva de imprensa ao lado dos titulares das secretarias de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Danielle Calazans, e de Comunicação (Secom), Caio Tomazeli. Durante o encontro, o atleta recebeu uma bandeira do Rio Grande do Sul como lembrança da façanha.

O skatista estabeleceu dois recordes registrados no Guinness World Records™ ao realizar o Red Bull Building Drop no prédio do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, na quinta-feira (25). Aos 50 anos, o atleta atingiu a velocidade de 103 km/h, descendo de uma altura de 70 metros, com um drop de 60 metros - medido do ponto mais baixo da rampa até a plataforma.

A secretária Danielle Calazans relembrou as conversas iniciais que teve com o governador Eduardo Leite sobre a ação e ressaltou o caráter histórico do momento e o do simbolismo do prédio para a população do Rio Grande do Sul. “Esse é um sonho antigo que fazia parte do imaginário de todos os gaúchos, e por isso este momento é de gratidão pela conclusão do projeto. Foram dois anos de negociação até que a parceria fosse firmada, e escolhemos realizar justamente neste ano, após as enchentes de 2024, quando o próprio Caff ficou alagado. Ver ontem a comoção em torno desse prédio icônico foi muito significativo e certamente ficará marcado na memória como um verdadeiro marco para o Rio Grande do Sul”, destacou.

O secretário Caio Tomazeli também falou sobre a ressignificação do Caff após as enchentes. “Para nós, este é um momento muito importante, pois o nosso Caff se tornou um recorde mundial. É mais um símbolo do Rio Grande que passa a brilhar no mundo, em um espaço que já havia sido tomado pelas águas, mas que agora ganha um novo significado. Para todos que vivenciaram aquele episódio, especialmente as pessoas que trabalhavam ali e precisaram sair, este foi um dia emocionante. Por isso, hoje agradecemos à Red Bull e ao Mineirinho por tornarem esse momento possível”, afirmou.

Mineirinho comentou sobre o início da ideia, concebida décadas atrás. “Desde os anos 1980, quando fui a Novo Hamburgo para competir em um campeonato amador e passei pelo prédio em Porto Alegre, essa ideia já ficou na minha cabeça, como acontece com todo skatista. Quando tive a oportunidade de apresentar um projeto para a Red Bull, coloquei essa ideia no papel e, após algumas tentativas ao longo dos anos, ela finalmente começou a se concretizar. Só agora foi possível realizá-la, porque alcançamos a segurança necessária para que não fosse apenas uma aventura arriscada que poderia terminar em tragédia”, contou.

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_{Texto: Thales Moreira/Secom
Edição: Secom}