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Secretaria da Saúde reforça cuidados de prevenção para pessoas que estão em abrigos por causa das chuvas

A Defesa Civil informou, na manhã desta sexta (20/6), que cerca de 2 mil pessoas estão abrigadas em 98 municípios afetados

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Governo do RS, por meio da Secretaria da Saúde (SES), reforçou as orientações sobre cuidados com a saúde para pessoas que estão em abrigos no Rio Grande do Sul. Segundo dados da Defesa Civil, na manhã desta sexta-feira (20/6), o Estado tem cerca de 2 mil pessoas abrigadas em 98 municípios afetados pelas fortes chuvas dos últimos dias.  

Entre as orientações de saúde estão a manutenção da higiene (tanto pessoal quanto do abrigo), consumo seguro de água e de alimentos, bem como prevenção de doenças causadas por vetores e respiratórias. Durante os eventos meteorológicos de 2024 que afetaram o Rio Grande do Sul, a SES e outros órgãos do governo do Estado elaboraram orientações específicas de cuidados com a saúde no contexto das enchentes, como as relacionadas a crianças em abrigos e a voluntários atuando com resgates ou em abrigos de animais.

Higiene pessoal

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool em gel, se disponível, especialmente antes de comer e depois de usar o banheiro; 
  • Evitar compartilhar objetos pessoais, como toalhas, escovas de dente, talheres ou roupas.

Higiene do abrigo

  • Manter o local limpo e arejado, evitando acúmulo de lixo ou água parada;
  • Separar áreas para dormir, comer e ir ao banheiro, sempre que possível;
  • Desinfetar superfícies e banheiros (com água sanitária diluída, por exemplo).

 Agua e alimentos

  • Consumir apenas alimentos e água potável fornecidos por fontes seguras;
  • Evitar alimentos crus ou malcozidos, que podem transmitir doenças;
  • Descartar alimentos com cheiro estranho, aparência alterada ou fora da validade;
  • Não beber água de origem duvidosa (rios, torneiras danificadas etc.);
  • Se não houver água potável, ferver a água por pelo menos cinco minutos. Se não for possível ferver, colocar duas gotas de solução de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) para cada litro de água e esperar 30 minutos antes de usar;
  • Não usar água que tiver tido contato com água de enchentes para lavar pratos, escovar os dentes, lavar e preparar alimentos ou fazer gelo.

Prevenção de doenças transmitidas por vetores

  • Evitar o acúmulo de água para reduzir a proliferação de mosquitos (como o Aedes aegypti);
  • Usar repelentes e mosquiteiros, se disponíveis;
  • Tomar cuidado ao remover materiais de locais com entulhos, dado o risco de acidente com animais peçonhentos.

Continuidade dos tratamentos e grupos vulneráveis

  • Quem faz uso de medicamentos contínuos deve procurar as equipes de saúde para manter o tratamento. Levar consigo receitas, documentos de saúde e medicamentos, sempre que possível; 
  • Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas devem ser monitorados com mais atenção;
  • Manter o esquema de vacinação atualizado, buscando a unidade de saúde mais próxima e aderindo à vacinação extramuros; 
  • Procurar ajuda médica ao menor sinal de febre, diarreia, vômito, feridas, tosse persistente ou dificuldade respiratória.

Ambiente seguro para crianças abrigadas

O Comitê Intersetorial da Primeira Infância do governo do Estado disponibilizou, em 2024, a cartilha orientativa, que pode ser acessada pelo link abaixo. O objetivo é guiar gestores, profissionais e voluntários na criação de espaços seguros que promovam o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, especialmente em alojamentos provisórios que acolhem famílias desalojadas.

Texto: Ascom SES
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom 

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