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Secretaria da Saúde cria fluxo de emergência para transporte de amostras do teste do pezinho

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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A Secretaria da Saúde (SES) criou um fluxo alternativo de emergência para garantir que cheguem a Porto Alegre as amostras de testes do pezinho coletadas em municípios que enfrentam dificuldades de acesso à capital. Anteriormente, o envio era feito pelos Correios, que interromperam a prestação de serviços temporariamente. Para contornar a situação, o transporte por terra está sendo feito com o apoio das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS).

As amostras contém uma gota de sangue retirada dos pés de recém-nascidos e precisam chegar no laboratório em até dez dias depois de coletadas. Os testes de todo o Estado são analisados no Serviço de Referência de Triagem Neonatal (SRTN) do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, em Porto Alegre.

De acordo com a Nota Técnica publicada na quinta-feira (16/5) pela SES, em conjunto com o SRTN, o fluxo tem caráter extraordinário e funciona como uma rede de envio emergencial por transporte terrestre, feito pelas CRS. A iniciativa envolve municípios das macrorregiões Centro-Oeste, Missioneira, Norte, Serra, Sul e Vales, abrangendo 16 coordenadorias. Para chegarem em tempo hábil, as amostras recebidas de regiões mais distantes devem ser encaminhadas a coordenadorias de regiões mais próximas, cabendo a essas a entrega do material para o laboratório do SRTN, em Porto Alegre.

Os municípios da 1ª CRS continuarão levando as amostras do teste do pezinho diretamente ao serviço, por estarem localizados na Região Metropolitana da capital. Já os municípios da 18ª CRS, do Litoral Norte, deverão levar até a sede da coordenadoria, em Osório, de onde serão transportadas até o destino final.

Orientações para o exame

O teste do pezinho é realizado nas unidades de saúde de atenção primária mais próximas das residências das mães que deram à luz. Devido às enchentes, porém, muitas estão com seus bebês recém-nascidos em abrigos ou alojadas em casas de parentes e amigos. Por isso, a SES orienta que os municípios atingidos pelas enchentes façam uma busca ativa desses bebês.

O teste deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida. Se, por algum motivo, o exame não puder ser realizado no período recomendado, deve ser feito em até 30 dias após o nascimento. No caso dos que já fizeram o exame, a localização da família é essencial para que possa ser feita uma nova coleta, se necessário. Conforme o resultado, será preciso o agendamento de uma consulta para dar início ao tratamento indicado.

O teste do pezinho, realizado em recém-nascidos no Rio Grande do Sul pelo Sistema Único de Saúde (SUS), detecta sete doenças: toxoplasmose congênita, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Essas doenças não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas precocemente, podem causar danos graves e irreversíveis à saúde da criança.

Texto: Ascom SES
Edição: Sara Goldschmidt/Secom RS

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