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Santa Maria e São Leopoldo têm mais recursos do programa

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Santa Maria e São Leopoldo são os municípios onde o Programa Crédito Assistido registra o melhor desempenho na liberação de recursos e assistência técnica para o fortalecimento de pequenas e micro empresas. Nos últimos 18 meses, 209 empresas de Santa Maria, na Região Central, e 119 de São Leopoldo, no Vale do Sinos, foram beneficiadas com a liberação de R$ 2,75 milhões. A informação é da secretária do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Neusa Azevedo, que credita os bons resultados nessas cidades à integração dos órgãos envolvidos e ao trabalho de divulgação junto aos empresários. A articulação local entre os parceiros é o que faz o programa deslanchar. Quando todos conversam, encontram a melhor forma de chegar ao potencial empreendedor, ressalta. O Crédito Assistido é resultado de uma parceria entre as secretarias do Trabalho, Cidadania e Assistência Social e do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Banrisul, Agência de Fomento, universidades e entidades técnicas não-governamentais. Ao todo, até o final de abril deste ano, o Programa já liberou R$ 28,8 milhões para 2.693 empresas, de 300 municípios. Em São Leopoldo, as empresas foram beneficiadas com R$ 600 mil. Já em Santa Maria, os empreendimentos receberam a soma de R$ 2,15 milhões. A média de financiamentos liberados para empresas de São Leopoldo é de R$ 5 mil, enquanto que para Santa Maria, é de R$ 10 mil, observa a secretária, ressaltando que a maior parte desses financiamentos é utilizada para capital de giro das empresas, aquisição de máquinas e equipamentos. Candidatos O Crédito Assistido destina-se a micro e pequenas empresas, cooperativas, profissionais autônomos e artesãos que necessitem de recursos para reformar ou construir, para a compra de máquinas, equipamentos e para capital de giro. Para se candidatar aos recursos, que vão de R$ 2 mil a R$ 100 mil, os interessados devem procurar as Casas do Trabalhador, Centros Regionais de Desenvolvimento, Trabalho e Renda e as agências do Banrisul. Além de crédito a juros mais acessíveis, os empreendedores contam com apoio técnico para elaboração do projeto de investimento e ainda assistência técnica até seis meses após a liberação dos recursos. A carência para início do pagamento vai de três a doze meses, variando de acordo com a linha de financiamento, enquanto que a dívida pode ser saldada em um período que varia de nove a 84 meses. Os juros que as empresas vão pagar também variam de acordo com a linha de financiamento. O mais baixo é a Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), mais 4%, ao ano. Já o mais elevado está 1,95%, mais a Taxa de Referência, ao mês.
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