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RS instala barreira para fiscalizar vinho gaúcho

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O Governo do Estado do Rio Grande do Sul instalou uma barreira para fiscalizar o vinho gaúcho na divisa com Santa Catarina. O secretário da Agricultura e Abastecimento, José Hermeto Hoffmann, esteve ontem (11) à tarde, em Vacaria, na divisa com Lages, acompanhando o trabalho que é feito pela divisão de Enologia, do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e Abastecimento. A barreira foi instalada no Km 8 da BR 116, junto ao posto do ICM, próximo à divisa entre RS e SC. Hoffmann informou que deste o início da operação do Laboratório de Excelência em Enologia, inaugurado em dezembro, 25 amostras de vinícolas gaúchas foram analisadas. Destas, 23 não apresentavam qualquer problema. Isso mostra a excelente qualidade dos nossos vinhos que não pode ser comprometida por uma minoria de inescrupulosos, salientou. Durante a fiscalização, os técnicos coletam amostras de vinho a granel que sai do estado em caminhões pipa. Elas são analisadas no Laboratório de Enologia onde os vinhos engarrafados também tem amostras coletadas. Se comprovada adulteração a empresa é notificada. Na fiscalizalização, faltava cobrir a lacuna da venda de vinho a granel. Por isso, duas novas ações estão sendo implemntadas. A primeira é a coleta de amostras do vinho que sai do estado por Vacaria. A segunda, é a coleta de amostras do vinho no varejo em outras capitais brasileiras. Hoffmann informou que a Associação Gaúcha de Vinicultores promoverá coleta de mil amostras de vinho no comércio brasileiro, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os principais pólos consumidores de vinho. As amostras serão encaminhadas ao Laboratório de referência, em Caxias do Sul, e serão analisadas gratuitamente. No local, Hoffmann anunciou ações para reduzir as possibilidades de adulteração do vinho que sai a granel para outros estados. Estamos apertando o cerco sobre o vinho adulterado, usando como ferramenta o laboratório de Enologia de última geração, apra valorizar cada vez mais o nosso bom vinho. É uma forma de viabilizar melhor preço para o produtor de uva, disse. Destacou que a fraude é absolutamente minoritária. Ele lembrou que, a exemplo das barreiras na fronteira com a Argentina para evitar a contaminação do rebanho com aftosa, as barreiras do vinho tem a intenção de proteger a produção gaúcha de uva e vinho.
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