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Programação gratuita com dois grupos de câmara marca estreia dos recitais da Ospa em 2023

Apresentação destaca grandes compositores, como Brahms e Schubert

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Na primeira parte da apresentação, o Duo Sonata executará os quatro movimentos da Sonata nº 1 de Brahms
Na primeira parte do recital, o Duo Sonata apresenta os quatro movimentos da Sonata nº 1 de Brahms - Foto: Leonel Jacques/Ascom Ospa

Às 18h deste domingo (19), a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), abre as portas da sua Sala de Recitais para a estreia da série Música de Câmara na temporada de 2023. Na apresentação, o Duo Sonata, formado por Vladimir Romanov (viola) e André Carrara (piano), interpreta a Sonata nº 1 de Brahms. O Trio Tri, formado por Elisa Machado (soprano), Eduardo Knob (piano) e Israel Oliveira (trompa), executa obras de Schubert e de Osvaldo Lacerda. A entrada é franca e por ordem de chegada.

A Sonata nº 1 foi uma das últimas obras compostas por Brahms. A peça foi composta em 1894, junto com a Sonata nº 2, originalmente para o clarinetista Richard Mühlfeld, diretor da Orquestra de Meiningen. O pianista da Ospa, André Carrara, comenta: “As duas sonatas foram arranjadas por Brahms para serem executadas em clarinete ou viola. Essas duas sonatas parecem pertencer uma à outra”. O Duo Sonata irá executar os quatro movimentos da Sonata nº 1.

Logo após, o Trio Tri se apresenta na segunda parte do recital. A Melodia para trompa solo, do compositor brasileiro Osvaldo Lacerda, inicia o programa. “É talvez a obra brasileira mais conhecida para esse instrumento”, destaca Israel, apontando a semelhança da peça com Etude para trompa solo, de Camargo Guarnieri.

Na segunda parte da apresentação, o Trio Tri executa peças de Schubert e de Osvaldo Lacerda
Na segunda parte da apresentação, o Trio Tri executa peças de Schubert e de Osvaldo Lacerda - Foto: Leonel Jacques/Ascom Ospa

Em seguida, o trio executa uma série de peças de Schubert, começando por Ständchen. Originalmente escrita para voz e piano, a canção foi posteriormente transcrita para diversos instrumentos, incluindo a trompa. O pianista Eduardo Knob ainda destaca o Impromptu nº 2 como “uma obra de grande beleza e profundidade emocional, que expressa a alma melancólica e introspectiva do compositor”.

Ao fim da apresentação, a soprano Elisa Machado se junta ao grupo para cantar Rastlose Liebe, Gretchen am Spinnrade e Auf dem Strom. “Schubert convoca uma tempestade de energia e poder bruto em Rastlose Liebe, afirma Elisa. “Foi um sucesso imediato em seu círculo e tem estado no centro de seu repertório desde então”, completa a musicista.

Serviço

O quê: Recital da série Música de Câmara – Duo Sonata e Trio Tri
Quando: 19/3
Onde: Sala de Recitais da Casa da Ospa (Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff) – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre)
Horário: 18h
Ingresso: Entrada gratuita por ordem de chegada

Texto: Ascom/Ospa
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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