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Presidente da Corsan participa de reunião com prefeitos e MP da Zona Sul

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O diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) Vitor Bertini, esteve reunido com prefeitos e procuradores do Ministério Público da zona sul do Estado. A reunião, que atendeu convite da procuradora de justiça e coordenadora do centro de apoio operacional de Defesa do Meio Ambiente, Silvia Cappelli, foi realizada em São Lourenço do Sul e teve como objetivo debater as condições do saneamento básico dos municípios banhados pela Lagoa dos Patos. Questionado sobre os investimentos da Corsan na região, Vitor Bertini afirmou que a empresa tem a concessão do serviço de esgotos sanitários apenas nas cidades de Rio Grande e Tapes, mas que está aberta a iniciar as negociações com municípios interessados em parcerias com a Corsan. O presidente lembrou a mudança das demandas ocorridas desde que foi diretor de operações da companhia em 1989. Naquela época, os prefeitos procuravam a Corsan para solucionar os problemas de falta de água. Hoje as grandes questões estão resolvidas, e a preocupação é com o destino dos esgotos, afirmou Bertini. Apesar disso, falta a conscientização da população para a necessidade de ligação à rede de esgotos da Corsan, citando o caso de Tapes onde há uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) operando com apenas nove ligações. Ao ser perguntado sobre novos investimentos da Corsan em esgotos sanitários na região, Vitor Bertini disse que este ano serão R$ 50 milhões em obras, entre elas a ampliação do sistema de esgotos sanitários de Rio Grande e da implantação do serviço na Praia do Cassino. Para 2004 o investimento previsto é de R$ 130 milhões graças à recuperação da Corsan que passou de um resultado operacional negativo de 5 milhões/mês em 2002 para 2 milhões/mês positivo em 2003. Bertini aproveitou a oportunidade para fazer uma explanação a respeito do vazio legal para a regulação da área de saneamento. Diferente da telefonia e da energia elétrica, que têm modelos de gestão, o saneamento não possui uma política federal para seu gerenciamento e expansão, o que está sendo tratado agora. Destacou também que o Planasa (Plano Nacional de Saneamento) implantado na década de 70, com todos os defeitos que podem ser apontados, trouxe significativos avanços no abastecimento de água, ao possibilitar que a Corsan melhorasse seu índice de atendimento de 30% para 98% da população das áreas urbanas. Sobre PPP (Parcerias Público - Privada), Bertini ainda aguarda maior definição sobre o projeto mas descartou que investimentos privados serão realizados em pequenos municípios. Sabemos que a iniciativa privada só investe onde há retorno, ressaltou. O diretor-presidente adiantou aos procuradores e prefeitos as alternativas de investimentos no setor de esgotos sanitários, entre elas de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) para comunidades até 10 mil habitantes que conheceu na Holanda na recente viagem a Europa com o governador Germano Rigotto. Também presentes o diretor de Expansão da Corsan, Sérgio Klein, o superintendente regional da Corsan, Eduardo Guimarães, o chefe do departamento de projetos de esgotos, Arno Heck e o diretor da Fepam, Claudio Dilda.
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