A Defesa Civil estadual está trabalhando, desde a noite dessa quarta-feira (21), na avaliação e reconstrução dos prejuízos causados pelo tornado que assolou o município de Canela. Na tarde desta quinta-feira (22), era grande a movimentação das seis equipes do órgão e da Brigada Militar. A forte ação das equipes foi destacada pelo prefeito de Canela, Constantino Orsolin. A Defesa Civil trouxe mantimentos logo após o ocorrido. A presença imediata nos deixou emocionados. A atuação da Brigada Militar está sendo excepcional. Estamos satisfeitos com a solidariedade encontrada no povo de Canela e nos municípios vizinhos, que também nos enviaram material para a reconstrução dos prejuízos, disse. Após a informação do tornado ,na noite de quarta-feira, o major Chiocheta deslocou imediatamente uma equipe de técnicos com lonas e telhas para o município.

De acordo com o subchefe, major Aurivan Chiocheta, o evento foi uma catástrofe de proporções impressionantes, com ventos de 124 km/h. O vento entrou devastando. Mas enfatizamos que diante da magnitude do episódio, não houve nenhuma pessoa ferida gravemente, destacou.

Nesta quinta-feira, a Defesa Civil iniciou o envio de mantimentos e cestas básicas para auxiliar os atingidos pelo evento climático. O CTG Querência, em Canela, está funcionando como um comitê de recebimento de doações, além de abrigar 11 pessoas que ficaram desalojadas. O professor Marco Antonio Oliveira, do bairro Santa Terezinha, estava em uma reunião de moradores durante o tornado. Em segundos, vimos postes e telhados voando, barulho, ninguém sabia o que estava acontecendo, relatou. Aproximadamente 300 casas foram atingidas e 11 pessoas tiveram ferimentos leves. Foram afetados os bairros São José, Quinta da Serra, Santa Terezinha, Vila Maggi, Vila do Cedro, Santa Marta e Leodoro de Azevedo.

O levantamento de danos causados pelo tornado é realizado por técnicos da Defesa Civil, para que o município decrete situação de emergência. Desde o início da semana, o órgão estava em alerta para o risco de tempestades. As 10 regionais já faziam a orientação da população em áreas de risco.

Texto de Caren Moraes