O secretário da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, Maurício Dziedricki, lançou nessa terça-feira (23) a segunda Casa da Economia Solidária, esta localizada na rua Vigário José Inácio, nº 303, em Porto Alegre. A ideia é incentivar e fomentar os empreendimentos da economia solidária em um espaço para alocar as políticas públicas de formação, qualificação, finanças e acesso ao sistema nacional de comércio justo e solidário.

Durante o evento, Dziedricki assinou termo em que a União autoriza a cessão de uso gratuito do prédio ao Governo do Estado, por um prazo de vinte anos, além de contratos de uso e permissão de serviços com 15 empreendimentos para utilização do espaço físico da Casa da Economia. O local já abrigava estas organizações, em que mais de 10 mil pessoas estão envolvidas.

O titular da Sesampe ressaltou que a Secretaria prevê a implantação de, no mínimo, nove Casas da Economia Solidária, uma em cada região funcional de planejamento do Estado. E que os empreendimentos solidários interessados em integrarem o espaço das casas podem entrar em contato com o Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária da Sesampe.

As casas têm o papel de se tornarem um ponto de referência da economia solidária. Elas vão dispor de um ponto fixo de comercialização de abrangência regional, certificação dos empreendimentos, espaço de formação e qualificação, assessoria técnica de forma continuada. Ainda nessa terça-feira tivemos uma audiência pública na Câmara de Vereadores da Capital, quando foi definida a comissão certificadora dos empreendimentos da região, destacou Dziedricki.

As Casas da Economia Solidária são coordenadas pela Sesampe em parceria com o Conselho Estadual de Economia Solidária (Cesol) e o Fórum Gaúcho de Economia Solidária. A primeira casa foi constituída em Santana do Livramento, no dia 18 de abril, e está localizada na rua Rivadávia Corrêa, nº 60. Estão previstas duas inaugurações em maio: a de Pelotas, no dia oito, e a de Caxias do Sul, no dia 21.

Segundo a diretora do Difesol, Nelsa Nespolo, os espaços vão comercializar artesanatos, roupas, calçados, utensílios de cozinha e produtos da agricultura familiar. Também serão ministrados cursos de qualificação para os 2.500 empreendimentos da economia solidária, atingindo mais de 250 mil pessoas. As casas são fundamentais para que possamos ter um ponto de referência para a economia solidária, por meio de um local multiuso, que vai possibilitar ações integradas de políticas públicas voltadas ao segmento.


Texto e foto: Assessoria Sesampe
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305