Mais de cem portadores de deficiência visual carentes do município de Morro Redondo receberam óculos do programa Alfabetiza Rio Grande, desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria com os cinco Distritos de Rotary do Rio Grande do Sul e apoio do Instituto Pão dos Pobres de Porto Alegre e prefeituras gaúchas. A cerimônia foi realizada na manhã de hoje (6), na Câmara Municipal da localidade, reunindo autoridades e lideranças da região. O prefeito de Morro Redondo, Rui Brizolara, destacou a importância do programa na melhoria da qualidade de vida da população carente que terá a oportunidade de conviver com o mundo mágico da leitura, bem como, de enxergar melhor o universo. O governador do Distrito 4680, Henrique Feijó, lembrou que, depois da erradicação da poliomelite, a organização definiu como uma de suas metas para os próximos 10 anos combater o analfabetismo no mundo. O Rotary junta suas forças ao governo estadual para combater esta ferida aberta que é o analfabetismo, impedindo aos indivíduos humildes o exercício da plena cidadania, afirmou Feijó, destacando a determinação do Secretário da Educação, José Fortunati, no estabelecimento de parcerias que potencializem programas de grande alcance social, como o Alfabetiza Rio Grande. Já o coordenador dos cinco distritos de Rotary no Estado, Tirone Michelin, observou a excelente atuação do Instituto Pão dos Pobres no benefício aos necessitados e a excelência dos serviços prestados na área oftalmológica, oferecendo precisão e agilidade no diagnóstico e na confecção dos óculos. Ele revelou que 150 municípios do Estado já foram atendidos e que 30 mil óculos já foram entregues. Michelin ainda mencionou os números de cadernos distribuídos através da parceria entre o Rotary e o Governo para o fortalecimento do Programa Alfabetiza Rio Grande, que já somam mais de 150 mil. São ações desta natureza que o Rotary vem desenvolvendo e assinalando seu nome na história de 100 anos de atuação em prol do serviço social e voluntário, em parceria com todos aqueles que desejam semear o bem, frisou. Visão ampliada O agricultor Antonio Fonseca, 69 anos, que tem quatro graus de deficiência visual, aprovou a doação, revelando que, ao experimentar as lentes, sentiu uma nova vontade de viver e trabalhar. Minha visão ficou perfeita, vou conseguir ler melhor, trabalhar e enxergar os detalhes e as cores da minha lavoura, disse, emocionado.