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Pesquisa que mostra a maturidade do sistema gaúcho de startups é apresentada no palco do governo

Foco do estudo foi entender o cenário das startups no Rio Grande do Sul

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Pesquisa sobre maturidade do sistema gaúcho de startups
A moderadora Carina Pasqualotto e os speakers Juliana de Souza, Kadigia Faccin e Emidio Teixeira participaram do painel - Foto: Lauro Alves/Secom

Dados de uma pesquisa que mostra o cenário de maturidade do sistema gaúcho de startups foram apresentados na manhã desta quarta-feira (20/3), no RS Innovation Stage. O espaço é o palco do governo gaúcho no South Summit Brazil, evento correalizado pelo Estado. O relatório final do estudo é da Rede RS Startup e está disponível aqui.  

A moderadora do painel, Carina Pasqualotto, gestora de Inovação e Tecnologia da Rede RS Startup, explicou que o objetivo foi pesquisar a maturidade do sistema gaúcho de startups para poder compreender as necessidades desses empreendimentos. “Entendemos um ecossistema como entendemos as pessoas: um ciclo de vida. Até o conjunto de maturidade, acontecem muitos elementos. Para o estágio maduro do ecossistema, precisamos avaliar sustentabilidade, economia, sociedade, capital humano, infraestrutura e ambiente político-legal”, ressaltou Carina.   

A gestora de Inovação e Tecnologia da Rede RS Startup, Juliana Panosso Ferry de Souza, destacou que o Estado vem se destacando nos estágios de maturação das startups. “Podemos constatar que a tecnologia está a favor da população. Todos os dados mostram um ecossistema robusto e preocupado com a população e em promover uma estrutura em que as startups se desenvolvam com mais suporte”, enfatizou.  

Dados sobre o RS

Sustentabilidade 

  • 1º lugar na Transparência das Ações de Combate ao Desmatamento 

Economia  

  • 1º lugar em Empreendimentos Inovadores 
  • 2º lugar no pilar Inovação 

Sociedade 

  • 5º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano 
  • 4º lugar em Sustentabilidade Social 

Capital Humano

  • 1º lugar em Avaliação da Educação 

Infraestrutura (Porto Alegre) 

  • 5º lugar no ranking de Ecossistemas Emergentes da América Latina 
  • 5º lugar no ranking de Ecossistemas Brasileiros 
  • 11º lugar no ranking de Ecossistemas da América Latina 
  • 14º lugar no ranking de Ecossistema da América Latina e Caribe 

Político-legal 

  • 1º lugar em Prestação de Serviços Públicos Digitais 
  • Tempo médio de abertura de empresas: 20 horas  

As fontes do dados são: Ranking de competitividade dos Estados (2023); StartupBlink (2023); e Prefeitura de Porto Alegre (2023). 

O pesquisador convidado da Fundação Dom Cabral, Emídio Teixeira, mostrou os dados do Power BI sobre os ecossistemas de inovação do Rio Grande do Sul. “O BI materializa o resultado de uma pesquisa ao longo de um ano que buscou entender como funciona o ecossistema nas diferentes regiões. Nosso Estado é diverso, com diferentes capacidades de recursos e elementos nas regiões. Apesar das dificuldades, nosso ecossistema tem sido bem-sucedido em desenvolver as organizações”, explicou.   

Entre os principais dados da pesquisa estão:  

  • 245 startups pesquisadas; 
  • 6,66 como nível médio de capital financeiro das regiões; 
  • 7,78 como nível de infraestrutura para inovação nas regiões; 
  • 6,13 é o nível médio de governança nas regiões; 
  • 8,75 é o nível médio de maturidade das startups; 
  • 72,6% estão em fase de crescimento; 
  • 70,2% participam de programa de aceleração e/ou incubação; 
  • 22% conseguiram escalar seu negócio.  

Os dados completos da pesquisa podem ser conferidos aqui.  

A professora da Fundação Dom Cabral, Kadigia Faccin, endossou a importância de ter números para entender o cenário. “Temos milhares de possibilidades de interpretação, mas o que quero ressaltar é que precisamos olhar os dados e pensar para onde iremos agora, o que podemos fazer para melhorar. Avaliamos que o ambiente é como se fosse um adolescente: ele é super capacitado, mas precisa de experiência. Precisamos olhar as regiões e ver como sustentar o empreendedorismo de base tecnológica nesses locais e suportar as startups em início de carreira”, destacou. 

Texto: Jéssica Moraes/Ascom Sict
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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