Em Cachoeirinha, onde participou, nesta terça-feira (28), da inauguração do novo Parque Gráfico da Souza Cruz - transferido do Rio de Janeiro para o RS -, a governadora Yeda Crusius afirmou que a unidade agrega valor e marca a posição da empresa para reduzir custos e ampliar a qualidade de sua produção. Com investimento de R$ 150 milhões, o Parque Gráfico vai gerar, em uma primeira etapa, 250 empregos diretos, além de integrar as operações da Souza Cruz no Estado. Até o final de 2009, o complexo de Cachoeirinha vai gerar mais de 1,1 mil empregos diretos.

A transferência do Parque Gráfico do Rio de Janeiro para o Rio Grande do Sul assegura maior eficiência operacional à empresa, integração logística da cadeia de produção, expansão e modernização do maquinário e das instalações. A decisão é fruto de um acordo com o governo gaúcho, através do Fundo Operação Empresa (Fundopem), programa de incentivo à expansão, implantação e modernização da indústria no Estado, para geração de emprego, avanço tecnológico e melhoria da qualidade. O novo complexo ocupa uma área de 20.000 m² e será responsável pela produção de quase 100% das embalagens e ponteiras dos cigarros comercializados pela Souza Cruz.

Yeda destacou que o empreendimento cumpriu rigorosamente o cronograma de execução e disse que o modelo de gestão do setor privado vem sendo adotado também pela administração estadual. O nosso governo veio para, a partir de modelos de sucesso do setor público e privado, identificar e resolver problemas e gerar resultados, frisou a governadora, que visitou as novas instalações da empresa.

Modelo
A governadora também ressaltou que o governo gaúcho está buscando diminuir a distância entre as formas de trazer desenvolvimento ao poder público. Em dois anos, o governo incorporou toda a qualidade que parecia pertencer apenas ao setor privado, disse Yeda, acrescentando que, com o ajuste fiscal, o Estado implementou a cultura do cronograma, o que significa saber onde se pode e quer chegar, quais são as metas e as avaliações. A governadora enfatizou ainda que o Rio Grande do Sul é modelo no plantio e na industrialização do tabaco e afirmou que a Souza Cruz, com a nova unidade, torna-se um organismo completo em todas as etapas que compõem a cadeia produtiva do fumo.

Para o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Márcio Biolchi, a vinda do Parque Gráfico reflete a confiança dos investidores no momento em que o Rio Grande do Sul passa a ser visto como um Estado com suas finanças organizadas, conseguindo prestar um serviço público que complementa a atividade privada. Conforme o presidente da Souza Cruz, Dante Letti, fazem parte do sistema integrado de produção de fumo mais de 45 mil produtores. Ele destacou que a empresa investe em projetos sociais voltados para a educação e preservação ambiental. Estamos reforçando a relação com Cachoeirinha e o Rio Grande do Sul, afirmou, ressaltando que sustentabilidade, para a Souza Cruz, é continuar contribuindo para o desenvolvimento do Estado e de seu povo.