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Pagamentos em dia garantem a Celic aumento de 700% em fornecedores do Estado

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A governadora Yeda Crusius, na presença do secretário da Administração e dos Recursos Humanos, Elói Guimarães(E) durante a assinatura, em seu Gabinete no Centro Administrativo Fernando Ferrari, do Certificado de Fornecedor do Estado nº 10 mil à empresa
Yeda Crusius assina Certificado de Fornecedor do Estado nº 10 mil - Foto: Jefferson Bernardes / Palácio Piratini

Quando a governadora Yeda Crusius entregou, em 20 de julho deste ano, o certificado de fornecedor número 10 mil do Estado, estava também comemorando uma nova era na Central de Compras (Celic). Em razão da deteriorada situação fiscal do Rio Grande do Sul, que provocava atrasos de até 13 meses nos pagamentos aos fornecedores, em 2007 havia apenas 1.227 cadastrados. As licitações eram praticamente vazias. Agora, o número de fornecedores é um dos indicadores da volta da confiança no Estado. E eles nos vendem mais barato, porque sabem que vão receber em dia, afirma a governadora.

Quem entra na nova Celic pode dimensionar visualmente o tamanho da transformação ocorrida no órgão. A mesma Central, que hoje ocupa uma área ampla, organizada e revitalizada no Centro Administrativo, funcionava há dois anos numa área degradada. Para mudar esse quadro, a Celic passou por uma ampla reestruturação. São 30 mil itens de compra registrados e, com exceção de duas descentralizações para compras (uma na Saúde e outra na Segurança), todas as demais aquisições e contratações do Estado são feitas via Central, algo que movimenta R$ 3 bilhões por ano.

As ações do projeto Reorganização de Estruturas e Processos (ROP) do Programa Estruturante Fazendo Mais com Menos começaram pela troca do local, do mobiliário, pela aquisição de novos equipamentos, pela ampliação do número de funcionários e atingiram também a gestão. O Pregão Eletrônico ganhou força e houve a abertura de uma nova Seccional da Controladoria e Auditoria-Geral (Cage) junto à Celic para examinar processos das autarquias e fundações. Com a implementação de um novo sistema de materiais - da Cage -, será possível acompanhar melhor os estoques e comprar itens de uso comum de forma otimizada.

No Pregão Eletrônico, uma vez terminada a disputa, o pregoeiro ainda pode buscar redução adicional em contato com o fornecedor que apresentou o menor preço, o que não era possível na forma tradicional. O universo virtual também possibilita a participação de fornecedores de outros estados. No Rio Grande do Sul, há dois anos, metade das compras era feita por Pregão Eletrônico. Hoje, esse número chega a 80%. Estamos passando por um momento de ganho em credibilidade, atraindo fornecedores que antes não vendiam para o Estado, diz Carla Poeta, diretora-superintendente da Celic.

Com a regularização dos pagamentos, os pregoeiros da Celic ganharam fôlego para negociar a redução de preços que, em 2008, tiveram queda média de 30%. Os fornecedores passaram a ver a Celic como uma oportunidade e o número de leilões desertos - onde não há participantes - caiu de 40% para 7%. Conforme o gerente do Fazendo Mais com Menos, Elder Jacinto Finn, foi projetada uma estrutura de pessoal efetiva e o aumento do número de pregoeiros, além de critérios uniformes para todo o Estado. As medidas devem ser concretizadas em breve, melhorando ainda mais o desempenho da Celic.

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