Novo sistema de registro de preços de alimentos pela Celic rende economia ao Estado
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Desde 1º de julho, a Subsecretaria da Administração Central de Licitações (Celic) - vinculada à Secretaria de Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos - retomou o registro de preços de alimentação por meio eletrônico, para atender às demandas dos órgãos da administração pública em nove regiões de fornecimento. Esta medida possibilita a participação de empresas de atuação regional e uma economia projetada de mais de R$ 115 mil aos cofres do Estado.
As compras de alimentação vigentes até junho eram realizadas por meio de pregões presenciais em municípios do Interior. Durante o primeiro semestre deste ano, além de preparar as licitações, a Celic propôs a reformulação na metodologia das compras, preservando o caráter de regionalização das aquisições.
Com essa nova proposta no registro de preços, resultados positivos já podem ser vislumbrados a curto prazo. O trabalho em equipe dos servidores rendeu boas perspectivas em aquisições de gêneros alimentícios para o segundo semestre deste ano.
Em média, cada um dos 45 pregões realizados contou com a participação de cinco licitantes. A maioria dos vencedores está enquadrado como micro e pequena empresa, representando 64,7% do total.
Os preços de pães, leites, carnes, alimentos não perecíveis e hortifrutigranjeiros, adquiridos pelo sistema de registro de preços, ficaram em média 11,71% menores na comparação com os preços pagos até junho deste ano, ajustados pela inflação no período de vigência das atas anteriores.
Somente nas licitações para 114 itens de alimentos não perecíveis, houve economia média de 22,41%. Nos próximos meses, a Celic dará continuidade aos estudos de formatação das licitações regionalizadas, tendo sempre como objetivo alcançar maior eficiência e efetividade nas compras governamentais.
Texto: Gilberto Maboni e Matheus Cesar Fernandes/Ascom-Smarh
Edição: Rui Felten/CCom