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Novo modelo de operação no porto do Rio Grande faz navio sair com carga máxima do terminal

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Porto Rio Grande top off
Na primeira operação de complementação foram carregadas mais 8 mil toneladas fazendo navio deixar porto com carga completa - Foto: André Zenobini / Ascom Suprg

O porto do Rio Grande realizou a primeira operação denominada top off no terminal. A manobra consiste em um complemento de carga entre o Porto Novo e o cais público na área do Estaleiro Rio Grande (ERG), no Superporto. A finalidade é completar a capacidade do navio até o seu limite.

No Porto Novo, o calado operacional do cais é de 9,45 metros, o que impede que alguns navios deixem o porto com carga completa. “Começamos as atividades em novembro e havia a necessidade de fazer a operação em dois portos em função do calado do porto do Rio Grande. Estamos tendo essa oportunidade que foi conquistada pela Superintendência para que essa operação fosse feita completa no município”, afirma Fernanda Salomão Hackbart, CEO da Connexion Export, que realiza a exportação de toras de madeira para China através da operadora portuária Sagres.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) autorizou três operações testes para o sistema. A primeira foi realizada na sexta-feira (26/7). A Superintendência dos Portos, juntamente com a Secretaria Nacional de Portos, efetua alteração no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do porto, tornando aquela área efetivamente de uso público para permitir esse tipo de operação de forma constante no Estaleiro.

“Essa operação é extremamente importante porque é uma geração de receita, movimenta uma área que há três anos estava sem uso e abre uma possibilidade de utilizar parte do estaleiro para movimentação de carga. É um marco importante para a companhia”, avalia Ricardo Ávila, diretor operacional da Ecovix, empresa proprietária do ERG.

Uma escala a menos rumo à China 

Sem essa operação de complementação no ERG, o navio deveria ir à Imbituba, em Santa Catarina, antes de seguir o seu destino à China. “Com essa possibilidade, consolidamos aqui a operação total de uma carga importante. Ressalto que não serão realizadas ali operações que entrem em conflito com os terminais privados e somente para top off, ou seja, o navio primeiro carrega no Porto Novo e recebe no estaleiro a complementação de carga”, destaca Fernando Estima, superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul.

Fernanda Hackbart acrescenta que nesta operação de complementação devem ser carregadas mais 8 mil toneladas fazendo com que o navio deixe o porto completo, com 36 mil toneladas exportadas.

Texto: André Zenobini/Ascom Suprg
Edição: Marcelo Flach/Secom

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