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Nova tecnologia para exames de tuberculose garante resultados mais rápidos

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Nova tecnologia para exames de tuberculose garante resultados mais rápidos
A nova plataforma para diagnóstico é um equipamento portátil e compacto, que pode gerar resultados em 30 minutos a 1 hora - Foto: Divulgação SES

O Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT) da Secretaria da Saúde (SES) recebeu o pesquisador Alexandre Costa, da Fiocruz do Paraná, nesta semana, para dar continuidade aos testes de validação de diagnóstico de tuberculose, em uma plataforma inovadora, que permite resultados mais rápidos. A nova plataforma está em desenvolvimento no Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP - Fiocruz/PR), juntamente com o CDCT.

Chamada de Q3, essa plataforma é um equipamento portátil e compacto criado para ser uma tecnologia point of care (realizável em qualquer local), que pode gerar resultados em 30 minutos a 1 hora, por meio de ferramentas de nanotecnologia. Além disso, necessita de uma menor quantidade de amostra, facilitando o exame para pacientes com dificuldades de coleta. O equipamento tem o tamanho de uma lata de refrigerante e pesa cerca de 300 gramas.

A tuberculose é uma das doenças infeciosas que mais mata no mundo. Por isso, o diretor do Departamento de Ações em Saúde da SES, Elson Farias, ressaltou que são grandes os desafios que o Rio Grande do Sul tem pela frente. Segundo o diretor, "é necessário inovar e fortalecer a capacidade de detecção precoce dessas doenças associadas a testes custo-efetivos, acessíveis a toda a população, muitas vezes com limitação de estrutura laboratorial e capacitação profissional" .

Elson Farias informa que o Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT) e o Departamento de Ações em Saúde da Secretaria da Saúde (SESCDCT/DAS/SES-RS) têm trabalhado na busca por novas alternativas diagnósticas, para minimizar a morbidade relacionada a doenças, além de gerar conhecimento sobre as mesmas no Rio Grande do Sul.

"No caso da tuberculose, o CDCT já possui um kit molecular para diagnóstico, com registro na Anvisa. Essa mesma metodologia está sendo avaliada na nova plataforma da Fiocruz/PR. Os resultados até o momento têm sido excelentes", avalia o diretor.

Para o pesquisador Alexandre Costa, a parceria com CDCT além de ter viabilizado essa tecnologia, devido à expertise do grupo na área, aponta para um horizonte de possibilidades no desenvolvimento de outros métodos de diagnóstico, o que pode contribuir para a diminuição de gastos com importação.


Texto: Ascom SES
Edição: Denise Camargo/Secom 

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