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Nível do Guaíba volta a subir com águas represadas pelo vento

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Nível do Guaíba é monitorado 24 horas pela Superintendência de Portos e Hidrovias
Secretário Pedro Westphalen (ao centro) em vistoria no Cais Mauá com a Diretoria Executiva da SPH - Foto: Júlia Machado/ST

Pela segunda vez em uma semana, a marca do nível do Guaíba atingiu proporções históricas. As águas chegaram a 2m94cm perto das 14h, subindo e atingindo a maior marca desde 1941, quando ocorreu a maior enchente em Porto Alegre. Mesmo com as comportas fechadas, as águas invadiram o Cais Mauá, passando por frestas das comportas e atingindo a Avenida Mauá. Sacos de areia serão colocados para previnir que as águas cheguem à área central da cidade. 

O monitoramento do nível do Guaíba é feito a cada 15 minutos por uma equipe técnica da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), através da régua localizada no Cais Mauá, em Porto Alegre. Esta régua monitora o nível das águas e previne a segurança da navegação, com o aval da Marinha do Brasil. Na segunda-feira (12), com a 14ª comporta fechada por precaução, o nível do Guaíba marcou 2,94 m - o normal é abaixo de 1,20 m. Todas as ações preventivas contra a enchente do Guaíba foram feitas pelas equipes do porto de Porto Alegre, sob a coordenação da Diretoria Executiva da SPH, que acompanhou os trabalhos.

Trabalhando em conjunto, o Estado, via SPH,  e a prefeitura de Porto Alegre, fecharam 13 das 14 comportas pelo órgão responsável, o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP). As comportas fazem parte do sistema de proteção de cheias do muro da Avenida Mauá, construído na década de 1970 pelo Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), como prevenção após a enchente de 1941, para que a água não invada o centro da cidade.
 

Texto: Ascom-SPH
Edição: Léa Aragón
/Secom  

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