Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Leite destaca ações estruturantes do Plano Rio Grande em fórum sobre reconstrução no RS na Expointer

Governador participou do evento promovido pela Rádio Guaíba para debates sobre desenvolvimento, saúde e agronegócio

Publicação:

Em um evento oficial, um homem de camisa branca e mangas dobradas fala ao microfone em pé atrás de uma mesa de autoridades. Ao lado dele, três homens estão sentados, entre eles um de terno claro com lenço no pescoço e outro com farda militar bege com insígnias. Sobre a mesa há microfones, taças e garrafas de água. Ao fundo, um telão exibe a frase “Fórum da Reconstrução” com ilustração de peças de quebra-cabeça; na parte inferior da imagem, há samambaias decorativas.
Governador destacou a importância do Plano Rio Grande, estruturado após a maior tragédia climática da história do Estado - Foto: Mauricio Tonetto
O governador Eduardo Leite participou, na manhã desta quinta-feira (4/9), do painel de abertura do II Fórum da Reconstrução do Rio Grande 2025, promovido pela Rádio Guaíba dentro da programação da 48ª Expointer, em Esteio. O encontro teve como objetivo reunir especialistas, lideranças políticas, empresariais e do setor produtivo para discutir os caminhos da reconstrução do Estado após os eventos climáticos de 2024, com foco na resiliência e no desenvolvimento sustentável. 

No painel de abertura, Leite dividiu a mesa com prefeitos, presidentes de entidades representativas e lideranças estaduais e nacionais. Em sua fala, o governador destacou que o Plano Rio Grande, estruturado após a maior tragédia climática da história do Estado, não se limita a reparar os danos, mas projeta ações de adaptação e resiliência que preparam o Rio Grande do Sul para os desafios do futuro. O Plano Rio Grande, liderado por Eduardo Leite, é um programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.
  
“O que estamos fazendo é agir em todas as frentes para deixar o nosso Estado mais preparado. Isso envolve desde investimentos em tecnologia, como radares meteorológicos e levantamentos topográficos e batimétricos, até a recuperação de rodovias, obras de contenção de cheias e o fortalecimento da Defesa Civil. A reconstrução não é apenas consertar o que foi danificado, mas tornar o Rio Grande do Sul mais forte e protegido”, afirmou. 
  
 
Em close, um homem de camisa branca fala ao microfone com o braço direito estendido, em gesto de ênfase, durante um evento oficial. À mesa à sua frente há garrafas de água e taças. Sentados ao lado, aparecem dois homens: um de terno azul-claro, óculos e lenço estampado no pescoço, que olha para o lado; e outro de farda bege com insígnias militares, que observa a fala. Ao fundo, o telão exibe a frase “Fórum da Reconstrução”.
Leite falou de iniciativas como o Desassorear RS, que já mobiliza R$ 1 bilhão para remover sedimentos de rios e canais no RS - Foto: Mauricio Tonetto
Projetos como Desassorear RS foram destacados por Leite

Entre os principais projetos destacados pelo governador estão o programa Desassorear RS, que já mobiliza R$ 1 bilhão para remover sedimentos de rios e canais em todo o Estado; a modernização da rede de monitoramento
hidrometeorológico; e o fortalecimento da Defesa Civil estadual, que quadruplicou de tamanho em um ano. Também citou os acordos firmados com municípios para obras de proteção contra cheias e o uso dos recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) e do Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos (Firece) para projetos estruturais de grande porte.
 
  

Leite ressaltou, ainda, que a estruturação do plano conta com mecanismos de governança, participação social e apoio da comunidade científica. “Criamos um comitê científico com dezenas de especialistas, que avaliam tecnicamente cada projeto, e um conselho com mais de 150 representantes da sociedade civil. Nada é feito de forma isolada, pela cabeça de um governador ou secretário. É a ciência, somada ao controle social, que orienta as decisões para que o investimento público seja bem aplicado”, explicou.
 
  
Informação deve ser levada de maneira clara e confiável à população

O governador defendeu a importância de uma atuação conjunta e coordenada entre União, Estado, municípios, entidades e sociedade civil. “Se nós trabalharmos para focar apenas nas divergências, abrimos abismos que não prejudicam um governo, mas toda a sociedade. Precisamos de convergência e unidade para transformar essa pressão que enfrentamos em um Estado mais forte e resiliente”, disse.
 
  
Outro ponto enfatizado foi a necessidade de levar informação clara e confiável à população. “Em momentos de crise, a desinformação pode gerar desperdício de recursos e falsas expectativas. O nosso compromisso é respeitar a ciência e comunicar de forma transparente, para que cada obra entregue de fato cumpra o papel de proteger os gaúchos”, concluiu. 
  
A programação do fórum segue ao longo do dia, com três painéis temáticos: desenvolvimento econômico, saúde na reconstrução e agronegócio, tema central da Expointer. Neles, participam secretários de Estado e representantes de entidades do setor produtivo, abordando desde a retomada da economia até as medidas para fortalecer a saúde pública e o cooperativismo no campo. 
  
Também participaram do evento os secretários estaduais Marjorie Kauffmann (Meio Ambiente e Infraestrutura), Ernani Polo (Desenvolvimento) e Caio Tomazeli (Comunicação), além de lideranças políticas, empresariais e representantes de entidades parceiras da reconstrução do Estado. 
  
Texto: Carlos Ismael Moreira/Secom
Edição: Ascom Expointer 
Portal do Estado do Rio Grande do Sul