Os investimentos do Governo do Rio Grande do Sul em obras iniciadas e concluídas no ano sob gestão da Secretaria de Obras Públicas (SOP) somam, até junho de 2025, R$ 787,2 milhões. O maior valor foi destinado a trabalhos iniciados: R$ 719,7 milhões, especialmente para prédios das áreas da segurança e da educação.

“Nos últimos tempos, mudamos o patamar dos investimentos do Estado. Agora, podemos fazer obras robustas para recuperar a infraestrutura dos prédios públicos. É um novo tempo para o Rio Grande do Sul que, finalmente, pode olhar com coragem para o futuro”, afirma a titular da SOP, Izabel Matte.

Iniciadas em janeiro, as penitenciárias estaduais de Caxias do Sul (Pecs) II, com R$ 261,9 milhões, e a de Rio Grande (Perg) II e III, com R$ 241,6 milhões, são os maiores investimentos. As duas obras se somam a outras 18 da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), pasta que concentra 70,9% dos recursos aplicados neste ano, R$ 558,4 milhões.

Em 2025, o governo iniciou 140 obras, com 19 delas já concluídas. Se somadas com as que começaram em outros anos, são, ao todo, 114 trabalhos entregues em 2025, com investimento de R$ 71,3 milhões. Desse valor, R$ 32,9 milhões foram para escolas e R$ 38,4 milhões para outros prédios.

Com os bons resultados nas escolas, a Contratação Simplificada (CS) passou, em junho, a ser utilizada nos demais prédios do Estado, começando por Porto Alegre e já com vistorias em andamento para verificar quais obras precisam ser realizadas. Agora, o sistema, que acelera as manutenções dos imóveis, está presente em todo o Rio Grande do Sul.

Investimento em junho foi de R$ 55,2 milhões

Em junho, as obras iniciadas e concluídas totalizam um investimento de R$ 55,2 milhões. A maior parte do valor, R$ 50 milhões (90,6%), refere-se a trabalhos começados.

Porto Alegre concentra a maior verba: R$ 33,2 milhões (60,1% do total) foram destinados a obras iniciadas e concluídas no município. A principal delas é a construção do Presídio Policial Militar (PPM), em Porto Alegre, com investimento de R$ 29 milhões.

Para as escolas, foram destinados R$ 18,7 milhões; para os demais imóveis, R$ 36,5 milhões. Os prédios demandados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e pela SSPS concentraram os investimentos. A área da segurança teve 56,5% dos recursos destinados no mês, com R$ 31,2 milhões.

Além do PPM, há obras, por exemplo, na Casa de Custódia Policial, em Porto Alegre, e na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), em Canoas.

Escolas receberam R$ 18,7 milhões

Do total de R$ 18,7 milhões investidos nas escolas em junho, as obras iniciadas ficaram com o maior valor: R$ 16,7 milhões em 13 demandas de 13 instituições, distribuídas em dez municípios. As verbas mais elevadas foram para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Darcy Peixoto da Silveira – Ciep, em Cristal, que recebeu R$ 4,4 milhões; e para a Escola Técnica Estadual 31 de Janeiro, em Campo Bom, com R$ 3,4 milhões, ambas para reparos gerais.

Para os nove trabalhos concluídos em nove escolas de nove municípios, o governo destinou R$ 2 milhões. No Colégio Estadual Professor Mantovani, em Erechim, ocorreu a principal entrega: um investimento de R$ 554,2 mil para adaptações de acessibilidade.

A 2ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), de Novo Hamburgo, concentrou os maiores investimentos: R$ 10,2 milhões em trabalhos iniciados e R$ 400 mil em um concluído. Desde o início desta gestão, em 2023, por meio da SOP e da Secretaria da Educação (Seduc), foram finalizadas 424 obras em 377 escolas, totalizando R$ 130,6 milhões investidos.

Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o propósito do governo é garantir o futuro do estudante, do professor e da sociedade.

Contratação Simplificada

Os números mostram uma transição em curso nas obras em escolas da Rede Estadual: a CS está sendo progressivamente mais adotada em relação aos métodos até então vigentes, como licitações. As concluídas em junho, iniciadas antes de a CS estar vigente em todo o Estado, foram feitas por outros modelos – mas, entre as obras começadas, 76,9% já adotam o novo sistema, representando 83,7% do valor.

No modelo, adotado progressivamente no Estado desde março de 2024, as licitações são feitas por blocos de escolas, com uma empresa responsável por atender todas as instituições de cada lote. Para realizar as obras, basta selecionar o serviço em um catálogo à disposição da SOP. Dessa forma, os prazos se reduzem: o tempo entre a solicitação da demanda e o início dos trabalhos caiu de mais de mil dias em 2019 para aproximadamente 90.

Os antigos modelos seguirão utilizados em casos específicos que alcançam cifras mais expressivas, como ampliações de prédios ou novas construções.

“Os investimentos de junho representam bem duas grandes prioridades do governo estadual: a educação e a segurança. Não só os investimentos foram destravados como estão sendo realizados de forma estratégica para atender às principais necessidades do Rio Grande do Sul”, comenta Izabel.

_{Texto: Ariel Engster/Ascom SOP
Edição: Secom}