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Governo Leite implanta novo serviço de monitoramento que possibilita prever nível dos rios

Ferramenta simula avanço da água e indica áreas de risco que orientam ações preventivas da Defesa Civil e dos municípios

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A fotografia apresenta uma vista panorâmica de um rio largo que serpenteia por um vale entre colinas cobertas de vegetação, sob um céu azul claro.

Detalhes da Paisagem
O Rio: O curso d'água ocupa a parte central da imagem, apresentando águas de tom acastanhado e uma superfície relativamente calma que reflete a claridade do dia.

O Relevo: Ao fundo e nas laterais, elevam-se morros e colinas cobertos por uma mata verde e densa. Algumas áreas nas encostas mostram clarões de terra e campos cultivados, evidenciando o uso agrícola da terra na região.

Primeiro Plano: Na parte inferior da foto, vê-se a vegetação da margem, composta por arbustos verdes, gramíneas secas de cor amarelada e um solo pedregoso no canto esquerdo.

O Céu: O céu está bem aberto e azul, com nuvens brancas finas e alongadas que se espalham de forma suave.

Contexto
De acordo com o título do arquivo, a imagem ilustra a implementação de um novo serviço de monitoramento pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, projetado para prever o nível dos rios e auxiliar na prevenção de enchentes.
O rio Taquari é um dos cursos d’água que contam com sistema de monitoramento de cheias e de alerta, atendendo 11 municípios - Foto: Nicoli Saft/Defesa Civil

O Rio Grande do Sul está cada vez mais preparado para o enfrentamento de eventos adversos. O governo Leite implantou uma nova ferramenta: o serviço de modelagem hidrodinâmica, que permite prever a evolução do nível dos rios, sendo essencial para a proteção da população. Iniciativa do Plano Rio Grande, por meio do Plano Estadual de Gestão Integrada de Risco de Desastres, a modelagem faz parte das ações desenvolvidas pelo Departamento de Gestão de Riscos da Defesa Civil do Estado.  

Liderado pelo governador Eduardo Leite, o Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

“O Plano Rio Grande é a resposta do Estado aos desafios que se impuseram nos últimos anos. Estamos investindo em tecnologia, planejamento e integração de dados para antecipar cenários e proteger vidas. Com a modelagem hidrodinâmica, o Rio Grande do Sul passa a contar com uma ferramenta capaz de acompanhar e, inclusive, projetar o nível dos rios, com simulações que indicam a evolução da água e as áreas de risco. Isso fortalece a atuação da Defesa Civil, qualifica a emissão de alertas e amplia a capacidade de apoio aos municípios, preparando o Estado para eventos climáticos cada vez mais extremos”, afirma o governador em exercício, Gabriel Souza, que também preside o Conselho do Plano Rio Grande.

O monitoramento hidrológico foi contratado pelo Executivo estadual e começou a operar em setembro de 2025. A ferramenta permite, além da previsão de níveis dos rios, a identificação e mapeamento de áreas suscetíveis a inundações e a elaboração de mapas de manchas de inundação, aprimorando o monitoramento e a capacidade de resposta a eventos adversos. 

Antes, o governo do Estado não contava com um serviço que fizesse este tipo de análise sobre o comportamento dos rios. Durante às enchentes de 2023 e 2024, por exemplo, foi necessário utilizar plataformas abertas e outras fontes não oficiais. 

Integração de dados amplia a capacidade de previsão e resposta a eventos hidrológicos

A modelagem hidrodinâmica se integra ao Sistema de Monitoramento e Alerta já existente, que abrange uma rede de sensores como radares meteorológicos e estações pluviométricas e fluviométricas. A consolidação dessas informações é essencial para a previsão de ocorrências hidrológicas críticas e para a elaboração de planos de contingência.

“Em locais com histórico de inundações, dados de previsão do nível do rio, em curto e médio prazo, são cruciais para a tomada de decisão voltada para a proteção das pessoas e do patrimônio. Essas informações têm subsidiado e direcionado as ações da Defesa Civil, seja na emissão de alertas à população, ou na atuação junto aos municípios, por meio do contato direto e do repasse de informações às prefeituras e coordenadorias municipais de proteção e defesa civil, responsáveis pela execução de seus planos de contingência”, afirmou o chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Boeira. 

Além da contratação do serviço de modelagem hidrodinâmica, o governo estadual tem realizado diversos investimentos para o fortalecimento da Defesa Civil. Em 2025, foram contratadas 130 novas estações de monitoramento para fornecer informações de 24 bacias hidrográficas, e o quadro de servidores foi mais que triplicado em relação ao ano anterior, contando agora com 162 pessoas, incluindo militares e profissionais de diversas áreas. 

Como funciona a modelagem hidrodinâmica 

O novo serviço simula o comportamento da água ao longo do espaço e do tempo. Tomando como base a topografia dos rios e as previsões meteorológicas e hidrológicas, como a quantidade de chuva e a vazão, a modelagem hidrodinâmica aponta de que forma se dará a distribuição do volume de água dos pontos monitorados. 

A ferramenta considera os limiares de inundação de cada local, indicando se estão em situação de normalidade, atenção, alerta ou inundação. Assim, é possível traçar um panorama do comportamento dos rios e suas implicações para as áreas próximas, permitindo ao Executivo estadual atuar de forma adequada e precisa. 

Durante a vigência dos avisos hidrometeorológicos, que trazem a previsão de situações fora da normalidade, são emitidos boletins de acompanhamento da situação atual das cotas dos rios e da tendência de seu comportamento para os próximos dias. Neste processo, os modelos hidrodinâmicos também traçam as manchas de inundação para locais em risco, simulando em mapas até onde a água pode avançar em caso de inundação.

Texto: Ascom Defesa Civil e Secom
Edição: Secom

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