Governo lança Atlas Eólico e Programa Ventos do Sul
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Nesta quarta-feira (04), às 10h, no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini, o governador Olívio Dutra divulga o Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, elaborado pela Secretaria de Energia, Minas e Comunicações. Com o objetivo de estimular o aproveitamento do potencial eólico, introduzindo no Estado o uso deste tipo de energia, fonte limpa e renovável, estratégica para o desenvolvimento sustentável, o governador também assinará, na mesma oportunidade, decreto que institui o Programa de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Eólico do Estado do Rio Grande do Sul - Programa Ventos do Sul. Da cerimônia, com a presença de autoridades convidadas, empresários interessados no tema e professores e pesquisadores das Universidades, participará também Jens Peter Molly, presidente do Instituto Alemão de Energia Eólica, especialmente convidado por ocasião da recente missão governamental à Alemanha. O Atlas Eólico é um importante estudo, realizado em parceria com empresas públicas e privadas, cujo principal objetivo foi avaliar o potencial dos ventos gaúchos para fins de geração de energia elétrica através de aerogeradores. O resultado é considerado excepcional, evidenciando elevados resultados (15.840 MW em terra firme e 18.520 MW sobre as três principais lagoas - Patos, Mirim e Mangueira). Estes números são melhor apreciados quando comparamos com os potenciais, calculados e disponíveis até o momento dos estados do Ceará (5.820 MW) e do Paraná (128 MW). Ventos do Sul O Programa Ventos do Sul destaca as extraordinárias vantagens comparativas que o RS possui, que vão além do potencial já avaliado e passam pelas redes de transmissão e distribuição de energia, fator que permite o acesso aos geradores ao maior mercado de eletricidade do País. Além disso, o Estado conta com uma boa infra-estrutura (estradas, portos, aeroportos, telecomunicações, acessos e logística), nível de industrialização e atualização tecnológica capazes de internalizar a cadeia produtiva relacionada com a energia eólica, além de distritos industriais e incentivos fiscais e financeiros (isenção do ICMS e Fundopem, por exemplo), todos passíveis de tornar realidade a construção de parques eólicos junto aos locais mais promissores, especialmente aqueles localizados na chamada Metade Sul do Estado. Assim, o Programa Ventos do Sul, coordenado pela Secretaria de Energia, Minas e Comunicações e com a participação das Secretarias de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Fazenda e Meio Ambiente, demonstra que há extraordinárias vantagens comparativas na instalação de parques eólicos no Rio Grande do Sul, pois os custos de capital (R$/kW instalado) e da energia produzida (R$/MWh) podem ser mais baixos do que na maioria das outras áreas promissoras do País, além da estratégica integração ao maior mercado consumidor do País (formado pelas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Além disso, habilita o Estado a atrair as indústrias de aerogeradores, torres e demais equipamentos e instalações relativos a essa atividade econômica.