O Rio Grande do Sul dispõe a partir de hoje (3), no endereço http://www.sct.rs.gov.br/mosaico , de um inédito sistema de informações territoriais englobando as áreas com cobertura florestal nativa, manchas urbanas, áreas de cultivo e padrões de uso e degradação nas bacias hidrográficas, entre outros aspectos, que compõem o Mapa Mosaico de Imagens do RS. O mapeamento é um trabalho conjunto da Secretaria da Ciência e Tecnologia (SCT) em parceria com o Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Durante a solenidade de lançamento do site, ocorrida hoje à tarde no Memorial do Rio Grande do Sul, o secretário da Ciência e Tecnologia, Renato de Oliveira, fez a entrega simbólica de um mapa em papel para uma aluna da 8.ª série da Escola Estadual Anne Frank, do bairro Bom Fim, em Porto Alegre. Anna Thereza Prates Grillo recebeu de Oliveira um exemplar impresso do Mosaico que, futuramente, será entregue também a todos os municípios do Estado e a escolas públicas. Além de possibilitar um ensino mais apurado de Geociências, este trabalho também será importante para administradores públicos que desenvolvem ações de planejamento rural e urbano, disse o secretário de C&T. A apresentação do Mosaico e do site foi feita pelo coordenador da pesquisa, o professor da Ufrgs, Jorge Ducati, que explicou como foi realizado o trabalho. O último levantamento desta natureza no Estado foi feito em 1976 e não estava disponível no formato digital. O Mosaico foi elaborado com 23 imagens do satélite Landsat TM 5 e 7, obtidas no verão de 1999/2000, que estão disponíveis no site com a resolução original de 30m x 30m. A partir das informações de expansão de áreas urbanas e a ocupação de terrenos inadequados. Pelo mapa, podem-se, por exemplo, avaliar estudos de planejamento urbano, qualidade da água de mananciais, detectar áreas de exploração mineral e monitorar a atividade agrícola. Os pesquisadores da Ufrgs que fizeram o Mosaico venceram o edital 01/99 da Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), que viabilizou R$ 45 mil para a pesquisa.