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Governo do Estado destaca principais sintomas, como se prevenir e o que fazer em caso de intoxicação por metanol

Comitê Intersecretarial criado pelo governador busca garantir agilidade e efetividade na resposta a casos suspeitos

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Diante do aumento do número de casos de intoxicação por metanol relacionados a bebidas adulteradas no país, o governo do Estado reforçou orientações para prevenir, proteger e atender à população, com medidas preventivas, principais sintomas, sinais que podem identificar fraude e o que fazer em eventual caso de intoxicação. Na manhã desta quarta-feira (8/10) a Secretaria da Saúde (SES) confirmou o primeiro caso de intoxicação por metanol no Estado após consumo de bebida alcoólica. O paciente é um homem de 42 anos, residente em Porto Alegre, que relatou ter consumido o destilado em São Paulo (SP) no dia 26 de setembro. Após atendimento médico inicial, ele já foi liberado. Outros três casos suspeitos estão em investigação.

O Comitê Intersecretarial, criado pelo governador Eduardo Leite para acompanhar as ações de monitoramento e investigação de possíveis casos no Estado, também publicou nesta quarta-feira (8) nota informativa com orientações técnicas a instituições e municípios sobre ações e procedimentos
O grupo envolve as secretarias da Saúde (SES), da Segurança Pública (SSP) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). As pastas atuam em conjunto para garantir agilidade e efetividade na resposta a casos suspeitos, articulando diferentes áreas do governo estadual.

Principais sintomas (podem surgir entre 12 e 24 horas após ingestão):

  • dor abdominal;
  • visão alterada;
  • confusão mental;
  • e náusea.
  • a manutenção dos sintomas de embriaguez de 6 a 72h após o início dos sintomas caracteriza suspeita de intoxicação por metanol

Esses sinais podem ser confundidos com os de uma ressaca comum. Por isso, ao identificá-los, a pessoa deve procurar imediatamente atendimento médico em uma unidade de emergência.

Na chegada ao serviço de saúde, é essencial informar:

  •  que houve consumo de bebida alcoólica;
  •  o contexto (por exemplo, festa, bar, evento);
  •  o tipo de bebida ingerida;
  •  a presença ou não de rótulo na embalagem;
  •  o horário aproximado da ingestão. 

Essas informações ajudam na investigação, no diagnóstico e no tratamento adequados.

O que fazer em casos de suspeita de intoxicação

A Secretaria Estadual da Saúde reforça a importância da atenção dos profissionais de saúde para sintomas compatíveis com intoxicação por metanol e destaca que a notificação rápida é essencial para a adoção de medidas de controle e prevenção. O primeiro passo recomendado é o contato com o Centro de Informação Toxicológica (CIT) do Rio Grande do Sul, disponível pelo telefone 0800-721-3000, com atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana.

O CIT poderá alinhar se o caso se enquadra como suspeito e oferecer orientação especializada ao profissional de saúde, além de apoio para o atendimento clínico imediato. O metanol é uma substância tóxica usada em solventes e produtos químicos, podendo causar danos graves ao fígado, cérebro e nervo óptico – com risco de cegueira, coma e até morte.

Como saber se você está comprando um produto genuíno

  •  Tampa e lacre: evite produtos com lacre rompido, amassado ou sem selo de controle (IPI).
  •  Líquido: desconfie de bebidas com cor estranha, resíduos ou nível de enchimento irregular.
  •  Rótulo: cuidado com erros de grafia, impressão de baixa qualidade, desalinhamento ou ausência de informações em português.
  •  Preço: se estiver muito abaixo do praticado, suspeite.
  •  Local de compra: prefira estabelecimentos regulares e exija sempre a nota fiscal.

Descarte correto de embalagens

O descarte correto ajuda a combater o mercado ilegal. Uma dica é separar a tampa (plástico/metal) e descartar os dois separadamente, além de rasgar ou remover o rótulo. As garrafas podem ser destinadas para pontos de coleta e locais de reciclagem autorizados.

Texto: Ascom SES e Secom
Edição: Secom

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