Governo acompanha reassentamento de famílias para início das obras da segunda ponte do Guaíba
Publicação:
Através da Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã (Seplag), o Governo do Estado está acompanhando, junto ao poder municipal, a definição das diretrizes urbanísticas para o reassentamento de cerca de 1.200 famílias que serão impactadas pela construção da segunda ponte do Guaíba. No processo, serão garantidos os direitos e as decisões tomadas em conjunto pela comunidade.
Com a Licença de Instalação emitida nesta quinta-feira, pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) estima que os trabalhos iniciem na próxima semana com a montagem do canteiro industrial para fabricação das peças pré-moldadas da ponte (vigas e estacas).
O processo de reassentamento é uma das etapas para a elaboração do Projeto de Lei que será encaminhado para aprovação na Câmara Municipal, em conformidade com as orientações do órgão ambiental. A partir disso, inicia o projeto de infraestrutura e o reassentamento através do Programa Minha Casa Minha Vida, financiado pela Caixa Econômica Federal.
A construção da nova estrutura tem investimento de R$ 649, 6 milhões e deve ser concluída até outubro de 2017. O empreendimento terá uma extensão de 2,9 quilômetros, com um total de 7,3 quilômetros em obras de artes especiais (alargamento da ponte Saco da Alemoa, elevada, e viadutos). Com 28 metros de largura nos vãos principais, a pista contará com duas faixas de rolamento com acostamento e refúgio central.
O empreendimento prevê, ainda, melhorias no sistema viário de Porto Alegre. Entre elas, adaptações do acesso à avenida Dona Teodora e dos acessos à BR-116/290 junto à Ponte do Saco da Alemoa, além de melhoramentos na avenida João Moreira Maciel. O Dnit calcula que cerca de 50 mil veículos devam passar diariamente pela segunda ponte.
Texto: Regina Farina, com informações do Dnit
Edição: Redação Secom