Em reunião nesta terça-feira (11) com a governadora Yeda Crusius, no Palácio Piratini, o cônsul-geral da Bélgica em São Paulo, Peter Claes, disse estar impressionado com o Rio Grande do Sul. É um Estado de grande importância no Brasil e de muitas semelhanças com a Europa. Vamos fazer uma propaganda boa do Rio Grande do Sul na Bélgica, que ainda conhece pouco o Brasil, afirmou Claes à governadora Yeda. É hora de se ampliar o conhecimento mútuo, frisou a governadora, ao falar ao diplomata sobre a Expointer 2009, o Pólo Naval e a Copa 2014.

Claes realiza sua primeira visita oficial ao Estado, onde fica até quarta-feira (12). Minha missão é abrir portas, conhecer o Brasil, que não é só São Paulo. Ainda não conheço o Rio Grande, mas já estou feliz pelo que já sei, até sobre o peso econômico do Estado, afirmou o cônsul-geral. Yeda falou a Claes sobre as características culturais do RS e dos investimentos, principalmente os decorrentes da Copa 2014. Destacou ainda o Pólo Naval de Rio Grande. Será referência mundial na indústria naval, enfatizou a governadora.

Yeda determinou ao secretário-adjunto do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Josué Barbosa, apoio total ao governo belga no fornecimento das informações sobre o RS, suas potencialidades e oportunidades para investimentos. Conforme Barbosa, o RS exportou em 2008 para a Bélgica US$ 4,4 milhões (veículos, produtos farmacêuticos, plásticos, máquinas, caldeiras e químicos) e importou US$ 1,6 milhão (óleos, ceras, produtos farmacêuticos e peças).  De acordo com Claes, o Produto Interno Bruto (PIB) da Bélgica é de US$ 700 bilhões. Em território, o país tem área oito vezes menor que a do Rio Grande do Sul e a população é semelhante numericamente: 11 milhões de habitantes.

No seu roteiro no RS, o cônsul-geral visitará o município de Rio Grande para conhecer o porto, o Pólo Naval e sua infraestrutura,além de manter contatos com empreendedores e operadores do setor naval. Yeda lembrou ao cônsul o papel de destaque do RS dentro da geografia e economia do Mercosul, além de o Estado estar no mapa mundial por sediar empresas e investimentos globais.