O embaixador do Panamá, Juan Bosco Bernal, esteve no Palácio Piratini na tarde desta terça-feira (1º) em visita ao governador em exercício Paulo Afonso Feijó. Durante o encontro, o embaixador destacou que sua meta é estreitar as relações do Panamá com o Rio Grande do Sul e com o Brasil. Bernal reivindicou a Feijó para que seja formada uma missão comercial e governamental do Estado para viajar ao Panamá e conhecer as possibilidades de incremento do comércio, assim como da tecnologia entre os dois países. Por sua vez, o governador em exercício ressaltou a importância da visita do embaixador para o desenvolvimento do Estado. Especialmente para a área de exportação e importação convites como o feito pelo representante do Panamá são fundamentais, pois abrem novas perspectivas, observou. O governador em exercício colocou à disposição do embaixador as informações e auxílio necessário para o aumento da balança comercial entre o Estado e o Panamá. Na audiência, o embaixador esclareceu ao governador em exercício sobre as características do Panamá, do ponto de vista econômico e comercial. Observou que além da posição geográfica privilegiada, o Panamá possui uma vocação de comércio internacional desenvolvida, assim como um sistema logístico integrado pelo Canal do Panamá, zona franca, portos internacionais e centros financeiros, além do dólar como moeda. Conforme Bernal, existem vários vôos diários para o Brasil, o que facilita o contato de produtores brasileiros e gaúchos com o Panamá. Presente ao encontro, o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luiz Fernando Záchia, disse que a visita do embaixador é importante porque cada vez mais é promovida a aproximação entre o Estado e o Panamá. Záchia destacou a relevância do convite para que seja formada uma comitiva não somente do governo, mas também de empresários gaúchos, para uma visita ao Panamá, especialmente no que se refere a questão portuária e no maior intercâmbio entre os dois países. Hoje a balança comercial entre o Rio Grande do sul e o Panamá é desequilibrada, pois há um montante de US$ 26 milhões por ano de exportação para cerca de US$ 100 mil de importação por parte do Rio Grande do Sul, explicou.