Governador avalia economia gaúcha em rede de rádios para o interior do Estado
Publicação:
O governador Germano Rigotto participou hoje (14), no estúdio de rádio do Palácio Piratini, de uma rede com 10 emissoras do interior do Estado. Durante a entrevista, Rigotto ressaltou a questão das finanças públicas e enfatizou que há muitos anos o Rio Grande do Sul vem tendo um déficit estrutural. De acordo com o governador, para resolver o problema do déficit os diferentes governos utilizaram o endividamento, outros o caixa único ou privatizações, ações que encobriam a dívida estadual. “Hoje não temos a inflação que multiplicava o dinheiro em aplicações financeiras nem o caixa único, como foi utilizado. Os remédios que outros governos utilizavam não existem mais”, explica Rigotto. O governador lembrou ainda, que o Estado teve que enfrentar os efeitos da estiagem de 2004 e 2005, onde o Rio Grande do Sul teve uma quebra de safra que abalou a indústria, o comércio e o setor de serviços. Para Rigotto, os efeitos do câmbio, com o real excessivamente valorizado, também está afetando o setor agrícola e o coureiro-calçadista, atingindo a economia do Estado. “Com tudo isso, conseguimos fazer investimentos em todas as áreas e manter os serviços essenciais funcionando, cortando despesas e aumentando a receita, sem os remédios que os outros governos tiveram”, ressaltou o governador. Na entrevista Rigotto destacou também que no aumento de ICMS em 2004, não aumentou o imposto para o óleo diesel, energia e a indústria, e foi reduzido o imposto de vários setores, zerado o do pão e do tijolo. O ICMS do setor coureiro-calçadista, do moveleiro, da indústria vinícola e têxtil foi reduzido de 17% para 12%. O governador avalia que a redução do ICMS em vários setores gerou competitividade na indústria gaúcha. Rigotto lembrou que, além disso, despesas foram cortadas, o pregão eletrônico modernizou a gestão e deu mais transparência nas compras do Estado. “Os contratos de gestão das estatais que estavam no vermelho foram reavaliados e hoje estão trabalhando superavitárias”, informou. O governador afirmou ainda, que o Estado está sendo governado com austeridade e transparência, mas precisa de um pacto federativo novo, sem a concentração de recursos nos cofres da União, que está empobrecendo estados e municípios hoje. Participaram da rede de entrevistas rádios das regiões do Litoral, Norte, Alto Jacuí, Produção, Serra, Vale do Taquari, Missões, Fronteira Noroeste, Vale do Sinos e Central.