Governador apóia Força Sindical para garantir liberação do FAT
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O governador Germano Rigotto reuniu-se hoje (05) com um grupo de representantes da Força Sindical, cujas lideranças solicitaram sua participação nas negociações para a vinda de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) do governo federal para o Rio Grande do Sul, para a realização de cursos de qualificação e requalificação profissional. O grupo também pediu garantia de que os recursos não sejam centralizados em uma única central sindical, como ocorreu anteriormente. Depois de colocar-se à disposição da Força Sindical como governador, Rigotto observou que a posição da central não deve ser de atrelamento ao governo, mas de parceria, que permita tocar os projetos de desenvolvimento do Estado. Ele também assegurou que, no atual governo, não haverá privilégios, mas participação total das entidades sindicais em programas de atualização profissional. Germano Rigotto demonstrou preocupação diante da possibilidade de ocorrência de cortes significativos nos repasses dos recursos do FAT. Vamos falar com o governo federal para evitar que isso ocorra, afirmou às lideranças da Força Sindical. Ao avaliar o pedido apresentado pelos sindicalistas de redução de 17% para 12% do ICMS sobre medicamentos, o governador informou que vai solicitar à Secretaria da Fazenda a elaboração de estudo sobre possível equalização tributária com outros estados que tenham efetivamente realizado reduções de alíquotas. Rigotto lembrou que, na próxima sexta-feira (09), lança o programa Farmácia da Terceira Idade, destinado a melhorar a distrubuição e o fornecimento de medicamentos para pessoas de baixo poder aquisitivo. Trata-se de uma questão de justiça social, que precisa ser colocada em prática com a máxima brevidade, disse. Outra reivindicação justa, no entendimento do governador, é garantir que as câmaras municipais possam legislar sobre questões de horários e dias de funcionamento do comércio em cada município. Sobre o pedido de agilização no pagamento de precatórios, apresentado por Ester Machado, presidente da Força Sindical do Rio Grande do Sul, o governador informou que a quitação dos débitos não está ocorrendo por falta de recursos financeiros do Estado. Rigotto afirmou que pretende avaliar com o Judiciário estadual uma proposta que permita pagar com valores menores que, embora não resolvam totalmente o problema, serviriam para reduzir a folha de compromissos devidos, dando uma resposta aqueles que têm maior necessidade destes valores. Além da direção da Força Sindical do Rio Grande do Sul, também participaram da audiência dirigentes da Federação dos Vigilantes, da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário, do Sindicatos dos Trabalhadores na Indústria do Calçado, de Funcionários Públicos, entre outras entidades.