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Gabriel Souza destaca participação da sociedade civil e continuidade do Plano Rio Grande em seminário na Capital

Vice-governador fez a abertura de encontro promovido pela Secretaria da Reconstrução Gaúcha nesta quinta (22)

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Gabriel Souza fala sobre o Plano Rio Grande em seminário
“Essa é uma tarefa de longo prazo, que não se encerra com um mandato", declarou Gabriel - Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

O vice-governador e presidente do Conselho do Plano Rio Grande, Gabriel Souza, abriu nesta quinta-feira (22/5) o 1º Seminário do Plano Rio Grande – Reconstrução e Resiliência para o Futuro do Estado, realizado no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. O evento, promovido pela Secretaria da Reconstrução Gaúcha (Serg), reúne representantes de diversas entidades e segmentos da sociedade civil para debater as ações de recuperação e adaptação do Estado frente aos desafios causados por eventos meteorológicos extremos.

Gabriel enfatizou a relevância da participação da sociedade civil e reforçou a importância da continuidade das ações do Plano Rio Grande, criado em maio de 2024. Segundo ele, esse não é um programa de governo, mas uma política de Estado que busca gerar transformações duradouras na infraestrutura e na resiliência do território gaúcho. Liderado pelo governador Eduardo Leite, o Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

“Esse é um esforço coletivo, que exige a participação contínua da sociedade civil. A nossa tarefa é garantir que esse Plano seja mais do que um projeto de governo e se torne uma estratégia permanente, com impacto na vida de todos os gaúchos”, explicou Gabriel.

O vice-governador destacou que o Conselho do Plano Rio Grande promove a participação social e é fundamental para a construção das ações. “O conselho ouve a sociedade, escuta suas demandas e constitui uma via de representação e participação popular”, afirmou. Ele lembrou ainda que setores da economia e a sociedade civil desempenharam papéis essenciais na rápida reestruturação de atividades após os episódios de destruição, destacando a importância do esforço conjunto.

Investimentos

Desde sua implementação, o Plano já viabilizou mais de R$ 7,3 bilhões em projetos e ações voltados à recuperação e à preparação do Estado para o futuro. Segundo Gabriel, essas ações envolvem uma governança ampla, que inclui a academia, o comitê científico, os entes federados — como os municípios e a União — e uma carteira de projetos que busca não apenas reconstruir, mas transformar a infraestrutura gaúcha.

Gabriel Souza fala sobre o Plano Rio Grande em seminário
Com o plano, governo quer transformar o Rio Grande do Sul em território mais resistente e preparado para os desafios futuros - Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

Entre os objetivos do plano estão a construção de pontes mais altas, estradas mais resistentes e sistemas de drenagem aprimorados — ações que aumentam a resiliência frente às mudanças climáticas. “Queremos preparar o Rio Grande do Sul para o futuro, fortalecendo sua capacidade de resistência, com radares mais potentes, sensores hidrometeorológicos mais precisos e melhores estratégias de apoio às populações em áreas de risco”, afirmou o vice-governador.

Legado e o papel de futuras gestões

Gabriel ressaltou que a continuidade do Plano é fundamental e que sua perenidade exige o envolvimento de diferentes governos ao longo do tempo. “Essa é uma tarefa de longo prazo, que não se encerra com um mandato. É uma missão que deve perdurar, garantindo a perenidade das ações e a adaptação às mudanças climáticas”, defendeu.

Ele também destacou que o Plano não pertence a uma gestão específica, mas sim um compromisso de todos nós, do Estado, dos municípios e do governo federal. “O legado que deixaremos será a capacidade de transformar o Rio Grande do Sul em um território mais resistente e preparado para os desafios futuros”, concluiu.

Sobre o seminário

O seminário promove uma série de debates um ano após os eventos extremos que atingiram o Estado. Com três painéis marcados para a manhã e outros dois para o turno da tarde, o evento reúne representantes de diferentes instituições e setores.

Além do vice-governador Gabriel Souza, estão presentes no evento os secretários da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, de Comunicação, Caio Tomazeli, e de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp. Também participam representantes do Ministério das Cidades, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Cinco eixos de debate formam a programação do seminário: governança multinível e gestão integrada; instrumentos de gestão e financiamento; papel da comunicação em contextos de desastres e reconstrução; inovação, ciência e tecnologia na reconstrução; e legado do Plano Rio Grande.

 

Texto: Juliane Pimentel/Ascom GVG
Edição: Secom

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