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Fase disputa torneio esportivo entre unidades no Gigantinho

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Torneio da Fase
Cerca de 130 jovens cumprem medida de Icpae para competir em torneios de futsal, tênis de mesa e xadrez - Foto: Lucas Schardong

Pela primeira vez na história da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) ocorrem jogos de integração com adolescentes de todas as unidades de internação do Rio Grande do Sul e outras três de semiliberdade. Os Jogos InterCases reúnem, nesta quinta-feira (24), em Porto Alegre, cerca de 130 jovens que estão cumprindo medida de Internação Com Possibilidade de Atividade Externa (Icpae) para competir em torneios de futsal, tênis de mesa e xadrez. Cada Centro de Atendimento Socioeducativo pode levar até 10 socioeducandos para as competições. Por intermédio de uma parceria com o Sport Club Internacional, o evento será realizado no Ginásio Gigantinho.

A abertura oficial do evento será feita pelo governador José Ivo Sartori e pela secretária da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria Helena Sartori. A solenidade também conta com a Banda da Brigada Militar executando o Hino Nacional. Para o encerramento dos Jogos InterCases, um jogador de futebol ligado ao Internacional fará a entrega dos troféus e também das medalhas para os vencedores das três modalidades. Além disso, ocorre uma apresentação do cantor e compositor gaúcho MC Jean Paul e da Banda Clave de Sol, que é composta por jovens do Case Padre Cacique.

Para o presidente da Fase, Robson Luis Zinn, os Jogos InterCases vão além de uma competição e se tornam uma oportunidade para a reinserção social dos jovens. "Quando falamos em socioeducação, falamos em integração. O evento é importante para que os adolescentes possam ter uma interação coletiva, trocar ideias e experiências. Não buscamos o resultado de quem vai ser o vencedor dos jogos, mas uma maneira de fazer com que os jovens tenham uma vida humanizada", afirma.

O presidente também explica que a viagem dos socioeducandos do interior do estado é uma chance que eles têm de conhecer novos locais aos quais dificilmente teriam acesso em suas respectivas cidades de origem. "O evento possibilita, além do convívio coletivo, uma oportunidade para que o adolescente de Uruguaiana, por exemplo, venha para Porto Alegre e conheça o complexo Beira-Rio".

De acordo com Zinn, a ação marca também uma abertura para a criação de outros eventos que possam gerar esse tipo de integração. "Foram raríssimas as oportunidades que todos os adolescentes de todas as regionais tiveram de interagir de maneira coletiva e a forma que temos de fazer isso é através do esporte, da música e da dança. É natural que a gente possa começar com uma atividade esportiva e, gradativamente, ampliar as atividades esportivas e trabalhar integrações como esta nas áreas culturais, literárias, de música”.



Texto: Ascom/Fase, com colaboração de Lucas Schardong
Edição: Léa Aragón/ Secom

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