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Estado reforça distribuição de vacinas contra a febre amarela

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Vacina contra a febre amarela.
Vacina contra a febre amarela - Foto: Antonio Paz / Palácio Piratini/ Arquivo

Desde esta segunda-feira (4), o governo do Estado está oferecendo mais doses de vacina contra a febre amarela para Porto Alegre e Região Metropolitana. Em todo o Rio Grande do Sul, o número de municípios atendidos chega a 290 municípios. Na sexta-feira (1º), o Estado recebeu 1 milhão de doses da vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde. Com a remessa, o RS totaliza 5,2 milhões de doses desde o começo da campanha de vacinação, em dezembro de 2008.

Do total, 600 mil estão reservadas inicialmente para Porto Alegre e as outras 400 mil irão para o Interior. Elas serão destinadas às Coordenadorias Regionais de Saúde, de acordo com a demanda e a capacidade de armazenamento em refrigeração de cada município. Com as próximas remessas do Ministério, novas quantidades serão destinadas à Capital.

Equipes de agentes comunitários e do Programa Saúde da Família trabalham na busca de pessoas que vivem na área rural ou de mata para imunização. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, a inclusão da Capital e de mais 17 municípios onde não existe a circulação do vírus é uma medida extrema de precaução. A vacina é considerada prioritária para quem entra na mata sem estar vacinado. O risco é para quem entra em zona de mata ou vai para a região onde tem febre amarela, sem tomar vacina. É importante que a população saiba que, embora Porto Alegre tenha entrado na zona de risco, Porto Alegre não tem circulação do vírus ainda. O mosquito não sai mais que 20 metros da mata, só fica naquele lugar, explica Terra.

Até agora, cerca de 2,3 milhões de pessoas já foram vacinadas. De acordo com o secretário, foi adotada a conduta científica adequada e recomendada pela Organização Mundial da Saúde que é de vacinar e bloquear a região de risco onde existe a circulação do vírus. Segundo ele, a propagação do vírus, vindo da Argentina, surpreende pela rapidez e se deve a uma superpopulação de mosquitos, provavelmente em função de mudanças climáticas. Na próxima segunda-feira (11), será realizada uma reunião em Brasília, para avaliar a situação do Rio Grande do Sul e de São Paulo, onde a doença já chegou a 150 quilômetros da capital.

O secretário destaca que as pessoas que moram na área urbana podem se programar com calma para fazer a sua vacina, desde que não tenham contraindicação. A meta é de que, pelo menos nos próximos 60 dias, a população de Porto Alegre esteja imunizada. A vacina pode ser feita a partir dos nove meses de idade.

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