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Especialistas discutem relevância de startups para o desenvolvimento regional

Painel integrou a programação do RS Innovation Stage, palco do governo no evento

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Painel O papel das startups no desenvolvimento regional
Clarice Lamb, Andréia Dullius, Daniela Eckert e Artur Gibbon participaram do evento na tarde desta quarta (9) - Foto: Vitor Conto/Ascom Sict

Com a participação do governo, da academia e da sociedade civil organizada, o painel “O papel das startups no desenvolvimento regional” ocorreu na tarde desta quarta-feira (9/4), no RS Innovation Stage. O palco integra a programação do South Summit Brazil, que é correalizado pelo governo do Estado e segue acontecendo até sexta-feira (11/4), no Cais Mauá.

A diretora de Ambientes de Inovação da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), Andréia Dullius, destacou a estratégia do governo para desenvolver o ecossistema de startups gaúchas. “Temos vários programas, como o Inova RS, que olha para o Estado inteiro com suas especialidades regionais, e o Startup Lab, que aproxima empresas e startups em rodadas de negócios. Ajudamos a fomentar as startups, e elas retroalimentam esse sistema contribuindo para a economia”, apontou.

A coordenadora da Rede RS Startup – iniciativa vinculada à Sict –, Clarice Lamb, explicou que o valor das startups para o desenvolvimento regional envolve diversos fatores. “As startups impulsionam a economia através da inovação, e a inovação traz competitividade ao mercado. Elas levam o Rio Grande do Sul para fora do país e mostram que temos a competência necessária. Geram emprego e renda. Na Rede, juntamos todas essas informações para fomentar esse ecossistema”, afirmou.

O professor Artur Gibbon, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), abordou o tema a partir da visão de quem está no interior do Estado. “Sou de Rio Grande, e estar distante de grandes centros dificulta o desenvolvimento de startups. No entanto, elas são extremamente relevantes no interior porque diversificam a matriz produtiva e a economia local. Além disso, permitem que as pessoas fiquem nas suas cidades. Se não há emprego ou possibilidade de crescer, a pessoa vai para outros lugares”, exemplificou.

A mediadora do painel foi Daniela Eckert, presidente da Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), entidade que reúne 55 associados entre parques tecnológicos, hubs de inovação, incubadoras, aceleradoras e bancos, entre outros.

Texto: João Felipe Brum/Ascom Sict
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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