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Educadores são estimulados a ampliar atividades sobre democracia e direitos humanos

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Iara Wortmann ressaltou importância de educadores estarem atentos aos fundamentos da Constituição de 1988
Iara Wortmann ressaltou importância de educadores estarem atentos aos fundamentos da Constituição de 1988 - Foto: Diego da Costa/Seduc

A Secretaria da Educação promoveu, nesta quinta-feira (22), um encontro com educadores da rede pública para discutir as temáticas da democracia e dos direitos humanos. O objetivo do seminário Escola, Democracia e Direitos Humanos: Desafios Contemporâneos é orientar os professores sobre a importância dos temas serem trabalhados em sala de aula com os estudantes. Cerca de 120 diretores, supervisores e orientadores educacionais da EJA (Educação de Jovens e Adultos) participaram do evento, no auditório do Palácio do Ministério Público, na capital.

Conforme a secretária adjunta da Educação, Iara Wortmann, para fazer o debate sobre democracia e direitos humanos é necessário estar atento aos fundamentos da Constituição Federal de 1988. "Temos que oferecer cada vez mais aprendizagens que vão além dos aspectos pedagógicos. Nossos alunos da EJA, que já tem individualidade formada, têm muito a nos ensinar e o desafio, enquanto professores, é também ouvir e aprender com eles", afirmou.

O coordenador de Diversidade Sexual da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos (SDSTJDH), Douglas Dávila, falou sobre os riscos que os jovens podem enfrentar quando são vítimas de preconceito e exclusão. "Muitas vezes, eu era ameaçado na escola por não querer jogar bola com os meninos e preferir a companhia das meninas. Isso é muito grave, pois este adolescente excluído pode escolher o caminho da drogadição, da prostituição e do suicídio. Então, é fundamental que o poder público leve esta mensagem adiante", destacou.

A assessora técnica do Programa Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), da Seduc, Letícia Luvizetto, enalteceu a importância das ações de conscientização nas comunidades escolares. "As práticas de diálogo, rodas circulares e resoluções de conflitos são essenciais para enfrentar os mais variados tipos de violência, inclusive o bullying", ressaltou.

Para a especialista em EJA, Alessandra Bohm, um dos diferenciais desta edição do evento foi a contribuição que diferentes órgãos estaduais e municipais deram ao debate. "O evento sensibilizou os profissionais que trabalham com o método e incentivou que os temas relacionados à democracia e direitos humanos sejam trabalhados em sala de aula", explicou.

Parceiros na causa

Diversos parceiros participaram do evento sobre conscientização da cidadania e respeito às pessoas. Entre os palestrantes, estiveram representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), Coordenadoria Estadual da Diversidade Sexual da SDSTJDH, Coordenadoria de Políticas Públicas de Diversidade Sexual e de Gênero da Prefeitura de Porto Alegre, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Grupo Mães pela Diversidade e Defensoria Pública.

Texto: Diego da Costa/Seduc
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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