Ensino Médio Politécnico oportuniza pesquisa referencial para alunos em Canoas
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Alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Cônego José Leão Hartmann, de Canoas, apresentaram no piquete do Credicorreios, no Acampamento Farroupilha, nesta quarta-feira (18), os trabalhos que estão desenvolvendo durante o ano letivo no Ensino Médio Politécnico. A diretora, Rosane de Oliveira Zimmer, lembrou que a escola desenvolve este trabalho com os alunos desde a implantação do sistema de ensino pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e que está sendo muito importante e bem aceito pelos alunos.
Os trabalhos de pesquisa referem-se a assuntos diversos e que são do interesse dos adolescentes. O aluno Jorge Nunes, do 2º ano do Ensino Médio, abordou o tema do preconceito social no bairro Guajuviras, região onde se localiza a escola. Segundo ele, que usou em sua pesquisa referenciais teóricos como o livro Introdução ao Marxismo, de Ernest Mandel, existem problemas sociais e preconceitos com moradores de regiões mais pobres e faz-se necessário um estudo sobre as causas e consequências deste problema recorrente no cotidiano dos moradores.
Já a aluna Pâmela Ribeiro, que entrou neste ano na escola e já se adaptou ao novo sistema de ensino politécnico, está realizando uma pesquisa sobre a diferença de comportamento dos jovens do mundo real para o mundo digital. Para Pâmela existe uma diferença entre o que somos no mundo real, e o que queremos ser e o mundo virtual nos proporciona. As redes sociais têm muitos exemplos para isso. A sua pesquisa ainda está em fase inicial, mas vai ser focada no bairro Guajuviras e no Facebook com amigos.
Os alunos Élder Soares e Shaiane Proença também apresentaram os seus trabalhos. Élder fez uma pesquisa sobre o tratamento de água, onde mostra como funciona todo o processo e seus custos, meios e problemas. Já Shaiane abordou a consequência da falta de saneamento básico no bairro Guajuviras.
Todos os trabalhos de pesquisa dos alunos da escola possuem professores orientadores e coorientadores e passam por uma banca para aprovação. Os estudantes precisam formatar hipóteses e realizar saídas de campo e demais referenciais teóricos que um trabalho de universidade exige.
Texto: Tiago Pacheco
Foto: Cristhine Genro/Seduc
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305