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Em Brasília, Gabriel Souza busca apoio do Itamaraty para avançar com pontes internacionais entre Brasil e Argentina

Governo do Estado financiará projetos de três pontes em municípios gaúchos na divisa com as províncias de Corrientes e Misiones

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A foto mostra o Vice-governador Gabriel Souza e a embaixadora Gisela Padovan sentados em poltronas marrons, um de frente para o outro, em um escritório com paredes de madeira. Gabriel Souza, de barba e pele clara, veste um terno escuro, camisa branca e calças cinzas, com as pernas cruzadas. Ele olha para a embaixadora, que é uma mulher de pele clara, cabelos castanhos e compridos, vestindo uma jaqueta bege e calça preta, segurando alguns papéis. Ao fundo, uma estante com livros e objetos de decoração é visível, junto a bandeiras do Brasil e do Mercosul. No centro, uma mesa de centro com livros e um objeto escuro redondo. A iluminação é suave e o ambiente parece formal.
Gabriel Souza reunido com embaixadora Gisela Padovan, no Ministério das Relações Exteriores - Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, reuniu-se na sexta-feira (11/7) com a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, para tratar da cooperação institucional entre Brasil e Argentina na construção de três novas pontes internacionais, cujos anteprojetos terão financiamento do governo do Estado.

A secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e o secretário-adjunto da pasta, Bruno Silveira, também participaram do encontro que deu continuidade a uma série de tratativas lideradas pelo vice-governador em busca de avanço no tema, uma antiga demanda das regiões de fronteira entre o Brasil e a Argentina.

A foto mostra uma reunião de sete pessoas sentadas em poltronas de couro marrom, formando um círculo em um escritório bem iluminado. O vice-governador Gabriel Souza, de barba e pele clara, veste um terno escuro e está sentado à esquerda da imagem, de frente para a câmera, olhando para a pessoa à sua frente e gesticulando com as mãos. À sua frente, uma mulher de cabelo castanho claro, vista de costas, segura um documento. Os outros participantes, incluindo homens e mulheres, estão vestidos de forma formal ou casual-elegante, e estão engajados na conversa, olhando uns para os outros. O ambiente é decorado com um tapete estampado, uma mesa de centro com livros e uma planta. Ao fundo, uma janela grande com persianas verticais e paredes de madeira contribuem para a atmosfera profissional. A luz natural entra pelas janelas, iluminando a cena.
Obras devem atender antiga demanda de moradores, empreendedores e lideranças regionais de ambos os lados da fronteira - Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

Desenvolvimento econômico das fronteiras

Durante a reunião, Gabriel afirmou que a iniciativa representa uma oportunidade de fortalecer a integração regional e promover o desenvolvimento econômico das fronteiras. "Nossa intenção é garantir estudos técnicos sólidos, necessários para que possamos avançar de forma segura e estratégica. O governo estadual já contratou a Caixa Econômica Federal para elaborar os termos de referência que orientarão o processo licitatório para a contratação dos anteprojetos de engenharia, que serão financiados pelo Estado", contextualizou.

O vice-governador lembrou também que já foram realizadas reuniões com os governadores das províncias argentinas envolvidas, Misiones e Corrientes, buscando facilitar o intercâmbio de informações técnicas e planejar visitas presenciais às localidades propostas para a construção das pontes. As visitas devem começar na próxima semana, com o envio de equipes aos municípios para dar início aos trabalhos.

Comunidades a serem beneficiadas

As futuras conexões deverão ligar as seguintes localidades:

  • Itaqui (RS) a Alvear (Província de Corrientes);
  • Porto Mauá (RS) a Alba Posse (Província de Misiones);
  • Tiradentes do Sul (RS) a El Soberbio (Província de Misiones).


Essas obras atendem a uma demanda antiga de moradores, empreendedores e lideranças regionais de ambos os lados da fronteira, que veem na infraestrutura uma forma de fortalecer a cooperação e promover o crescimento conjunto.

Interesse estratégico

Gabriel solicitou o apoio do Itamaraty na articulação com o governo argentino, no sentido de viabilizar a cooperação institucional necessária à continuidade das tratativas e à efetivação dos projetos. Ele reforçou que “a construção dessas pontes é uma questão de interesse estratégico de nossas regiões e exige uma atuação conjunta entre os governos”.

O vice-governador detalhou as ações já realizadas, que incluíram reuniões com os governadores das províncias de Corrientes e Misiones; agendas com prefeitos argentinos; envio de ofícios ao Ministério de Transportes, ao Ministério do Planejamento e ao Itamaraty; bem como visita à Embaixada da Argentina no Brasil.

A foto mostra o Vice-governador Gabriel Souza e a embaixadora Gisela Padovan participando de uma reunião em um escritório formal. O vice-governador, à direita, está sentado em um sofá marrom, de frente para a câmera, com as pernas cruzadas e uma postura relaxada. Ele veste um terno escuro, camisa branca e calças cinzas. A embaixadora, à esquerda, está sentada em uma poltrona de couro marrom, usando uma jaqueta bege e calça preta. Ela segura papéis e conversa com o vice-governador. A sala possui paredes de madeira escura e no fundo há bandeiras do Brasil e do Mercosul, além de quadros pendurados. No centro, uma mesa de centro com livros, xícaras de café e uma planta pequena compõem a cena, que é iluminada por uma luz clara vinda do teto.
Gabriel também buscou articulação para Área de Controle Integrado entre Porto Mauá e Alba Posse - Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

Porto Mauá - Alba Posse

Gabriel aproveitou o encontro para solicitar apoio na articulação com o governo argentino para viabilizar a implantação de uma Área de Controle Integrado (ACI) entre Porto Mauá e Alba Posse. De acordo com dados encaminhados pela Prefeitura de Porto Mauá, há um fluxo intenso passando pelas duas cidades, estimado em aproximadamente 94 mil veículos e 128 mil pessoas em 2024, o que evidencia a relevância da integração para a mobilidade regional.

A criação da ACI permitiria a atuação conjunta dos órgãos de controle aduaneiro, migratório, sanitário e de transporte, possibilitando uma única parada para os veículos, o que reduziria custos e aumentaria a eficiência do transporte e do turismo na fronteira.

Texto: Juliane Pimentel/Ascom GVG
Edição: Anderson Machado/Secom

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