Eliminado risco de acidentes com árvores necrosadas na Ceasa
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Como medida de prevenção de acidentes, que vão desde danos materiais em caminhões e veículos de passeio, até a invalidez ou óbito de permissionários, trabalhadores e clientes, a diretoria da Ceasa/RS (Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul) está acompanhando in loco os trabalhos da empresa contratada, por meio de licitação, para realizar o corte e a retirada de 150 árvores de eucaliptos.
A remoção do quebra-vento, localizado atrás do prédio da administração do complexo - onde trabalham cerca de 80 funcionários, foi autorizada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), conforme laudo biológico nº 07-008/13. O local tem uma extensão de aproximadamente 300 metros em paralelo com a Avenida Fernando Ferrari, acesso principal da central por onde circulam cerca de 10 mil pessoas diariamente, de segunda a sexta-feira.
A mata de 150 eucaliptos, plantada no início dos anos 1970, além de atingir uma estatura que colocava em situação de risco a queda das árvores (devido à intensidade das chuvas num terreno que é alagadiço, apesar do aterramento sobre o banhado que existia, e as ventanias que têm ocorrido com freqüência), também apresentava as bases necrosadas. Em ambiente urbano, as árvores têm vida útil entre 30 e 50 anos, devido à limitação de espaço no solo, água e nutrientes. Com a fragilidade das árvores, caso tombassem sobre o muro, poderiam atingir a parada de ônibus e os veículos (caminhões e carros de passeio).
Os eucaliptos têm entre 16 e 35 metros de altura, alguns com as copas medindo 40 metros. Com a autorização da Smam, a Ceasa licitou a contratação de uma empresa para remover as espécies definidas pelo laudo técnico, em um volume estimado de madeira na ordem de 129,77m3. A empresa vencedora da licitação iniciou o trabalho no sábado (16), com a poda dos galhos mais altos e mais finos. A partir de segunda-feira (18), uma grande extensão de área de circulação de pessoas e de veículos foi isolada para que o corte e manejo dos troncos fossem feitos observando as normas e técnicas de segurança.
Segurança envolve, além do policiamento e do monitoramento do complexo, outras questões, entre as quais, evitar riscos desnecessários da queda das árvores. Prevenção para que não coloque em risco a vida das pessoas é sempre a melhor ação, afirma o presidente da Ceasa, Paulino Donatti.
Verde será preservado
Na área de 42 hectares do complexo, existem 1.761 espécies catalogadas. São elas, jacarandá, tipuana, ipê-roxo, aroeira vermelha, dracena, fícus benjamina, pitósporo, extremosa, paineira, jerivá, chal-chal, pitangueira, ipê-amarelo, hibiscus, mulungu, pessegueiro, pinheiro-alemão, pingo-de-ouro, amoreira, goiabeira, aroeira-brava, ingá, uva-do-japão, capororoca, aroeira piriquita, ligustro, açoita-cavalo, mangueira, tipuana, yuca, perna de moça, grevílea, sibipiruna, figueira, pata-de-vaca, guapuruvú, araucária, pau-ferro, timbaúva, araçá, cedro, cerejeira, bergamoteira, pinus, cipreste, nespereira, abacateiro e paineira.
Texto e foto: Marisa Ribeiro
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305