Os distritos industriais, áreas físicas com infraestrutura pronta para receber novas empresas no Rio Grande do Sul, gerenciados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), receberam de janeiro até julho de 2016 um total de R$ 212.563.211,00 em investimentos. As empresas instaladas são responsáveis pela criação de 382 novas vagas de trabalho.

O Distrito Industrial de Rio Grande (Dirg) liderou os investimentos com um total de R$ 190.238.000,00 e a criação de 248 empregos. O Distrito Industrial de Alvorada/Viamão (Diav), que recentemente inaugurou a nova unidade da empresa BerlinerLuft do Brasil Indústria e Comércio, soma R$ 9.557.942,00 e a criação de 82 empregos. A BerlinerLuft atua na área de sistemas de ventilação e ar condicionado, oferecendo produtos com tecnologia de ponta. Em Montenegro/Triunfo, empresas privadas investiram R$ 8.338.250,00 e abriram 30 vagas de trabalho. Na Área Mista de Guaíba, os investimentos totalizam R$ 4.429.019,00 e 22 novos empregos.

O diretor do Departamento de Ações e Programas Especiais da Sdect, Lucídio Valoni Ávila, destaca que os distritos industriais registram uma crescente procura. Ele lembra que em 2014 os distritos industriais, incluindo o de Bagé, receberam R$ 104.988.644,61 em negócios da iniciativa privada. Em 2015, excluindo Bagé e Guaíba, os investimentos somaram R$ 109.840.809,59 e 250 empregos foram gerados.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, disse que os incentivos concedidos pelo governo tem atraído grande número de interessados nos distritos industriais.

Prontos para investimentos 

O Distrito Industrial de Rio Grande, com um total de 2.474,94 hectares e mais 1.169 hectares de áreas públicas e Áreas de Proteção Permanentes (APPs), instalado na zona retroportuária do Superporto, está disponível para receber empresas em uma área de 666,63 hectares, o que significa 279 lotes livres e com infraestrutura pronta.

O espaço urbano conta com ruas pavimentadas, energia, água, gás e comunicações. No Dirg, 47% da área é considerada de preservação e vias públicas de trânsito; 26% está ocupada por empresas, 16% disponível para sediar novos empreendimentos; e 11% pode ser ocupada por empresas com licença de operação (LO). As empresas são instaladas em áreas licenciadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Na Zona Mista Industrial de Guaíba, existem 283,70 hectares aptos a receber empresas, seguido de Montenegro/Triunfo, com 153,27 hectares. Em Triunfo são 49 hectares, em Alvorada/Viamão 59 hectares, e em Bagé 26,9 hectares.

Texto: Ascom Sdect
Edição: Gonçalo Valduga/Secom