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Demitidos a partir de 28 de fevereiro podem ter direito ao seguro-desemprego pela nova lei

Publicação:

Os trabalhadores demitidos a partir de 28 de fevereiro e que não puderam solicitar o seguro-desemprego devido à medida provisória 665, que exigia um período de trabalho maior, podem ter direito ao benefício em razão das alterações propostas pela lei 13.134, de 16 de junho de 2015. Segundo a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), os trabalhadores devem comparecer às Agências FGTAS/Sine para que os casos sejam analisados individualmente.

De acordo com a Lei 13.134, deve-se comprovar o recebimento de 12 salários (consecutivos ou não) nos últimos 18 meses anteriores à data da dispensa, na primeira solicitação; 9 salários (consecutivos ou não) nos últimos 12 meses anteriores à data da dispensa, no segundo encaminhamento; e 6 meses consecutivos nas demais solicitações.

O seguro-desemprego é concedido aos trabalhadores dispensados sem justa causa, que não recebem qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, exceto auxílio-acidente, auxílio-reclusão e pensão por morte; e não possuem renda própria de qualquer natureza suficiente a sua manutenção e de sua família. O benefício pode ser requerido de 7 a 120 dias corridos, imediatamente subsequentes à data da dispensa ou da homologação, nas Agências FGTAS/Sine.

Em caso de ação trabalhista, o prazo é de 120 dias da emissão do documento judicial que o autorize. O benefício só é concedido quando não há vaga de emprego compatível com o perfil do profissional.

Para encaminhar o seguro-desemprego, é preciso apresentar a seguinte documentação:

- Requerimento do seguro-desemprego;

- Número do PIS/PASEP e do CPF;

- Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS (todas que o requerente possuir):

- Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT);

- Termo de Homologação ou Termo de Quitação;

- Documento de identificação com foto;

- Comprovante de vínculo*

* (comprovante do saque ou extrato FGTS, relatório de fiscalização ou documento judicial)

Texto: Jaíne Martins/FGTAS
Edição: Cristina Lac/CCom

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