Definido recadastramento no loteamento Santa Luzia, em Sapucaia do Sul
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A Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sehadur) promoveu hoje (12) reunião que definiu as condições para o recadastramento das famílias que ocupam irregularmente o loteamento Santa Luzia, em Sapucaia do Sul. Na oportunidade, estavam presentes o diretor do Departamento de Regularização Fundiária (Derer) da Sehadur, Júnior Rael, o vereador de Sapucaia, Paulo Toledo da Luz (PP) e representantes da Associação dos Moradores. Em conjunto com os representantes, o diretor definiu que, o recadastramento terá as seguintes condições: o cidadão deverá comprovar mediante apresentação do contrato de aluguel ou contas de luz ou água, que mora há pelo menos 5 anos no município; terão prioridades mulheres chefes de família e idosos, acima dos 60 anos; e não ter cadastro em outro município e receber até 5 salários mínimos. Segundo Júnior Rael, o objetivo da Secretaria é dar prioridade às famílias que moram há tempo no município. Muitas famílias não se encaixarão nestes requisitos, que visam, acima de tudo, livrar as terras dos grileiros, que procuram vender os terrenos sem nem mesmo contar com infra-estrutura pronta, concluiu. O terreno de 18 hectares, localizado no bairro Getúlio Vargas, foi comprado pelo Governo do Estado para resolver os problemas de famílias cadastradas no Programa de Regularização Fundiária, realizado em conjunto pela Sehadur e Prefeitura de Sapucaia do Sul. Porém, o loteamento foi invadido e hoje está ocupado por 850 famílias, segundo informações dos representantes da Associação dos Moradores. O secretário de Habitação, Alceu Moreira, lembra, no entanto, que o projeto do Governo do Estado, tem um custo de R$ 500 mil e poderá assentar cerca de 380 famílias. Por isso, a necessidade do recadastramento, que irá regularizar a situação de muitas famílias em situação de risco e que hoje não contam com infra-estrutura mínima. As famílias deverão desocupar o terreno durante as obras de infra-estrutura visando a proteção dos próprios moradores, afirma Moreira.