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Culturas de verão têm plantio encerrado

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O plantio do arroz está encerrado, restando não mais do que 3% das sementes para germinar. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o tempo seco dos últimos períodos favorece o bom desenvolvimento da cultura, com as plantas
Culturas de verão têm plantio encerrado
O plantio do arroz está encerrado, restando não mais do que 3% das sementes para germinar. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, o tempo seco dos últimos períodos favorece o bom desenvolvimento da cultura, com as plantas apresentando bom perfilhamento. As chuvas, esparsas em determinados momentos, auxiliaram na manutenção da capacidade de irrigação na maioria das barragens, afastando, até o momento, a possibilidade de interrupção por falta de água. Além do arroz, o plantio do feijão também se encontra praticamente encerrado. A área já semeada com milho chega aos 88%, e da soja, 89%, com 85% já germinados. No Estado, a colheita do trigo também encerrou. Resta não mais do que 1% para se efetivar completamente. Depois de um início promissor, apesar do descrédito do produtor gaúcho, a safra de trigo de 2007 deverá terminar novamente de maneira frustrante. A qualidade foi bastante afetada pelas chuvas e pelo excesso de umidade em setembro e outubro, transformando boa parte do produto em triguilho, sem muito valor comercial. Nos próximos dias, a Emater/RS-Ascar deverá analisar os últimos relatórios de acompanhamento da cultura e o rendimento final da safra 2007. As atuais condições climáticas beneficiam as culturas de hortigranjeiros no Estado. Passado os eventos que prejudicaram muitas áreas de produção, em especial as cultivadas a céu aberto, e também danificaram estufas e túneis plásticos, a produção e a comercialização dos hortigranjeiros vêm se normalizando. Forrageiras e criações As chuvas que ocorreram na última semana não foram suficientes para permitir a retomada do bom desenvolvimento das pastagens cultivadas e do campo nativo. Em alguns municípios, onde sequer houve precipitações, surgiu um leve quadro de estiagem. Como conseqüência, o ritmo de plantio de novas áreas segue lento, mas o quadro geral continua bom e é satisfatório o volume de forragem disponível para o rebanho na maioria das regiões de importância pecuária do Estado. A semana foi de estabilidade no preço médio praticado no mercado do boi gordo, que se mantém na faixa de R$ 2,38. O mesmo comportamento apresentou o mercado da vaca gorda, com o preço médio a R$ 2,18 o quilo vivo, com prazos de 20 ou 30 dias. Apesar dessa estabilidade dos preços, segue escassa a oferta de animais para abate. Na região da campanha já é maior a oferta de animais de reposição, contudo seu preço segue elevado. Também é estável o preço médio do litro do leite, mesmo com a crescente oferta do produto. De acordo com pesquisa de preços realizada pela Emater/RS-Ascar, o preço médio do litro do leite está cotado a R$ 0,54. Apesar da redução no ritmo de desenvolvimento das pastagens, é boa a condição corporal e sanitária do rebanho leiteiro em geral. Em algumas regiões, a falta de umidade está comprometendo a qualidade do milho que se destina à produção de silagem. As abelhas seguem ativas na coleta de néctar e pólen das floradas da estação, atividade favorecida pela baixa intensidade das chuvas das últimas semanas. Na região de Erechim, é intensa a florada do angico e da unha de gato. Na maior parte da região, os enxames estão bem desenvolvidos, contudo, o resultado que os apicultores estão obtendo apontam para uma das mais baixas produtividades registradas nos últimos anos. A causa provável é a combinação dos enxames fortes e o longo período de chuvas ocorrido durante o “pico” da florada da uva do Japão, que impossibilitou seu aproveitamento e forçou o consumo das reservas acumuladas na colméia.
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